quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Obrigado
Ás vezes é mesmo preciso fugir e hoje aterrou-se ali para os lados da mais estimada esquerda da região Oeste. Vedeta na cena do surf internacional e ferozmente guardada por locais, a verdade é que são raras as verdadeiras sessões gourmet. Mas hoje a sessão foi gourmet.
Entre cães de guarda e visitantes, deitados e em pé, bons ou muito bons, o crowd até estava agressivo, mas quando uma sessão começa com um tubo e acaba com a maior do (meu) dia, é mesmo preciso agradecer.
Hoje, agradeci. E poucos sabem como eu estava a precisar de agradecer. A alguém, aqui fica um grande Obrigado pela melhor prenda deste Natal.
Supertubos
domingo, 18 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Promessa Cumprida, by Mr Charles
"O nosso desporto precisa de um Kelly Slater" dizia Nuno Trovão durante os ISA World Bodyboarding Games dominados pelos franceses e com Pierre-Louis Costes a explicar a todos os que estavam ali, em La Guancha, que o seu encontro com a História estava, finalmente, a chegar.
Um encontro que, todos sabíamos seria cerca de um quilómetro à direita de onde estávamos. El Frontón.
A primeira vez que vi PLC foi numa Vert. O rapaz teria cerca de 14 anos e ainda andava de prancha RIP. Um 360 aéreo ofensivo para as leis da gravidade. Um pouco por todo o lado já se ouvia falar do pequeno francês que seria campeão do Mundo.
O talento estava lá, sem dúvida. Mas campeão do Mundo?
Saltemos uns anos. A RIP trocada por uma VS e uma final do Circuito Mundial em Pipeline. Ryan Hardy saíria vencedor mas a manobra daquela final foi um invert gigante do puto francês para Backdoor. Sem medo. Com fome.
A mesma fome expressa numa entrevista filmada na sua França natal em jeito de rescaldo da final: "Ryan já esteve na posição de finalista várias vezes e ele sabia o que fazer para ganhar."
Mais um salto. Pierre ganha no Peru com um backflip numa onda pesada com uns dois metrões. Sem palavras. Afinal, o puto ganha campeonatos. Mas ainda não é um GSS...
Entretanto, Amaury vence o título mundial. Na sombra, não é difícil perceber o misto de alegria e fome invejosa ou inveja esfomeada. O puto foi segundo do Mundo. Mas não chega.
Em 2011, a mudança de patrocinador principal, uma relação sólida com uma portuguesa, a mudança para Portugal. Demasiadas mudanças? O ano não começa bem. Pierre usa e abusa dos backflips sem critério. Os juízes sabem que PLC consegue sacar aquela manobra dentro de um alguidar e de olhos fechados. As notas não saem, os resultados sofrem.
Não, não parecia ser 2011 o ano...
Mas, confesso que nem sei bem onde, Pierre mudou. Os backflips começaram a sair menos. A variedade e a qualidade suplantou a quantidade. O sinal definitivo que algo havia mudado e que o talento tinha amadurecido chegou em Puerto Rico.
Parecia impossível mas esta era a primeira vitória GSS do puto francês. De Puerto Rico, passou ao GQS dos Açores. Vitória. Depois, Canárias. O mapa estava certo. A vontade e o talento também. Vitória com 19,00 pontos na final Open dos World Bodyboarding Games.
Frontón. Mundial IBA GSS.
Jeff Hubbard cai; Ryan Hardy também. PLC passa.
Dia D: Mensagem do local: "10 pés, prós borrados". O palco estava montado. PLC e a História como protagonistas. Jared Houston como figurante.
Mas estava escrito. Os braços estão no ar e as t-shirts saem para fora dos sacos: PLC campeão do Mundo. Festa, lágrimas da portuguesa Rute Penedo. O cheiro de champanhe perpassa as colunas do computador. No meio disto tudo, uma imagem e uma frase:
Um puto de cabelos negros a voar numa RIP azul e larga. "O nosso desporto precisa de um Kelly Slater"
Bons Tubos
Azia II
Posto isso, visto que o próprio não tem culpa nenhuma dos (não) critérios dos juízes e que até ganhou o Mundial com um grande tubo, aqui ficam os sinceros parabéns ao Pierre Louis Costes pelo título Mundial.
... mais novidades dentro de momentos.
Bons Tubos
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Azia
Primeiro sobre os 0.30 que faltaram ao Hubb.
"Mark Mccarthy
How's that score for the last ars of Hubb? Should of been at 6.5 @iDaveWinchester"
Depois ... sobre os (três) tubos que o desgraçado do canário mandou na última onda.
"Mark Mccarthy
10pts for Elliots last wave @ibaworldtour @iDaveWinchester ??"
E acrescento o comentário de um tal de Matthew Lackey
"how in hell did Elliot NOT get the score for that barrel!!??????"
Bons Tubos.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Pipe Masters
Mas não somos os únicos em tensão. Lá para os lados de Pipe, os mestres dos bípedes lutam por um dos troféus mais desejados. Em pé ou deitado, os Pipe Masters pertecem a numa classe à parte e entre a tropa da ASP não falta que more na praia. Um festim perfeito para quem desespera por uma final.
Um australiano "cool", um francês imprevísivel e um havaiano à procura do hat trick, numa onda que todos gabam. Do lado de lá, Pipe. Depois de um primeiro dia com 15 pés de "pumping pipe", na final foi a 'segunda linha' que me fez cair o queixo. Nós por cá, na galáxia temos o Rigby. Por lá, anda um John John Florence que surfou Pipeline como eu há muito não via e um Gabriel Medina de que já todos têm medo. Depois, além dos O'brien, dos Dorian ou dos Burrow, há uma classe de senhores. Slater. São onze títulos mundiais, um talento verdadeiramente único e um lugar inquestionável no trono dos melhores atletas de sempre. E os juízes sabem-no. Só com um tubo nota dez - os juízes não concordaram comigo - o Parkinson mandou-o para a areia. "Its the best thing you could do", desabafou o australiano...
Mas a vida é dura e Parkinson nem teve direito ao "momento pós heat"?
- "Kelly, i have to ask you. What about next year?"
- "Well. I requalified..."
Mas a realidade é dura e, por mais que surfem, a cabeça não mora em Pipe. Menos rápida, mais agreste e, salvo erro, com as pedras bem mais destapadas, é em El Fronton que a coisa se decide. Será que é este desta que se ganha uma final com um invert para reverse? A espera é longa ...
Desculpem o fim abrupto. Mas vou ali ao lado, até aos de lá. Os bípedes estão a chegar à final - Parkinson contra Michel Bourez ou Kierem Porrow. O meu palpite? Os juizes não lhe deram os dez nem os senhores da ASP lhe deram o "Momento Pós Heat", mas se ainda há justiça no Mundo, o tubo nota dez tem de valer o título de Pipe master ao Parko.
Até já
Bons Tubos
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
One down ...
A primeira e talvez a maior é a exclusão de atletas portugueses da elite mundial. Mas a essa, irei mais tarde ... A segunda, é a saída de cena de alguns dos históricos da modalidade. Primeiro o Damian King e agora o Mike Stewart, também não sobreviveram. É impossível prever se o aussie volta. Durante dois anos batalhou por resultados que nunca apareceram e a mim parece-me que teria de reiventar o seu surf para voltar a brilhar entre os tops. Stewart, arrisco, não volta. Os 49 (?) anos pesam, as costas já não estão para backflips e a concorrência, mesmo agradecendo as dicas, não facilita. Certamente que os voltaremos a ver surfar - isso sim serão wildcards bem empregues! - mas regularmente, a lutar por posições no ranking, duvido ... Ficam as dores de um desporto em que o nível subiu, cresceu, a um novo patamar.
Hoje, o melhor bodyboarder de sempre perdeu a oportunidade de selar o seu sétimo título Mundial. Não vi o heat que o nosso Gastão venceu, mas conheço os seus efeitos: restam três candidatos a campeão. Não sei se será dor de crescimento, mas no Fronton a IBA alterou as regras para garantir que os candidatos só se encontram na final ... Sabendo que o Hardy é tudo menos fácil de eliminar, que o Pierre passou todo o ano a elevar o seu nível de surf e que o Hubbard é o melhor bodyboarder do Mundo, com ou sem regras novas, o espectáculo está garantido.
Bons Tubos
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
The showdown
Vejo Hubbard como o melhor do Mundo. Vejo Pierre como o mais sério candidato ao Olimpo a aparecer desde os títulos mundiais do Player. Vejo o Hardy como o equivalente aquático da selecção brasileira de 1982 - nunca mais ninguém jogou futebol assim e duvido que alguém o consiga repetir - e entrego, conscientemente e disposto a defender a opinião, o título de melhor bodyboarder de todos os tempos ao GT.
Dirão, o Hubbard não é o melhor do Mundo. Direi que estão enganados. No nível galáctico a que se disputa o nosso Mundial, o havaiano voador é dos poucos com manobras a que poucos chegam e, arrisco, o único capaz de conseguir notas superiores a 5 com manobras falhadas. Se tem aterrado o reverse em Puerto Rico quanto lhe dariam os juízes? 12? Não bastasse o facto de, afinado, ser virtualmente impossível de derrotar, Hubb vai tentar agarrar o terceiro caneco na onda onde, no ano passado, despachou tudo e todos ainda meio lesionado.
O Pierre tem a moral, a elasticidade e o talento dos grandes campeões. Mas mais que isso, é profissional. Não facilita nas entrevistas, sabe como trabalhar a imagem e na água nunca deixa que o seu nível seja colocado em causa. No arranque da temporada perdeu pontos ao abusar em backflips forçados, mas a forma na recta final não é nada menos que aterradora. Será que consegue virar a tabela e ultrapassar o havaiano voador?
Hardy. Há quem jogue bonito, quem jogue eficaz e até quem jogue feio. Marcações, provocações e dropinanços, vimos de tudo na temporada mais profissional de que há memória no nosso desporto e esse não é o ambiente natural do homem com o bodyboard mais bonito que conheço. Um talento sobrenatural e uma capacidade absurda de encaixar manobras atrás de manobras sem nunca perder a compostura, fazem de Hardy um dos melhores bodyboarders do Mundo. Tal como o Rob Machado, o seu equivalente bípede, Hardy não precisa de títulos mundiais para manter o estatuto e sabe-o melhor que ninguém. Será esse o seu calcanhar de aquiles? Estarei enganado e é no Fronton que se junta ao King e ao Player?
O melhor de sempre. Nasceu numa altura em que Stewart era Rei, em que os mundiais se disputavam quase exclusivamente no quintal do rival e em que os patrocinadores lhe eram pouco simpáticos. Destruiu o "tio", destruiu o Eppo, venceu seis mundiais e terminou outras tantas temporadas em segundo. Mas tem um handicap: é brasileiro, provavelmente a nacionalidade menos "cool" do nosso desporto, a mais sujeita a preconceitos saloios normalmente disparados de nações com bem mais mania que títulos. É capaz de derrotar os três candidatos para juntar mais um título ao currículo? Evidente. Sobretudo quando a final é disputada numa onda onde a coragem, a inconsciência e capacidade de fazer manobras onde todos os outros se encolhem vale pontos. Muitos pontos.
Não sou, honestamente, capaz de escolher um favorito. Diz a aritmética que o Hubbard é favorito e que o PLC está perto. Diz a aritmética que Hardy e GT terão de ter os astros bem alinhados para sair das Canárias com o maior dos canecos da história do nosso desporto. E eu fico num dilema. Se o Hubbard é o melhor do Mundo, o GT o melhor de sempre, o Hardy o dono do Bodyboard mais bonito que alguma vez vi e o PLC o puto que vai carregar o nosso desporto para um novo patamar, porque quem torço? Com a certeza que será impossível entregar mal este caneco, ficarei a torcer pelo nosso Bodyboard.
Deixo-vos com a banda sonora que eu escolheria para o showdown final.
Bons Tubos
domingo, 4 de dezembro de 2011
Dislike
Ficam os parabéns ao grande Porkito. All in all, BRONZE é bronze!
Agora, venha o Grand Flavour El Frónton, quanto mais não seja para ver se o Pierre Louis Costes - que venceu nas Canárias com 19 pontos - está mesmo imbatível.
Bons Tubos
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Apelo
Deixo-vos com um dos mais promissores "wonder kids" portugueses.
Francisco Bessone, México 2011 from Francisco Bessone on Vimeo.
Bons Tubos
domingo, 27 de novembro de 2011
Eunate Aguirre
De um lado, os milhões. Com eles os atletas de topo multiplicam-se e a concorrência nos heats torna-se bem mais exigente. É inevitável. Se ao fundo do arco-iris o pote estiver recheado, são mais os que entram na corrida e uns encontrões tornam-ese inevitáveis. No surf, assim como em todos os desportos bem pagos, o nível na água está altíssimo. A maioria das etapas são um festim para quem gosta de ver ondas serem bem tratadas e nunca faltam novidades no timming certo. Luxo.
Não acompanhei o mundial de feminino de bodyboard e raras foram as imagens que encontrei. Na água, a concorrência em é números controlados, mas garra não falta. Pequeno ou grande, nunca ouvi que uma etapa do mundial feminino fosse cancelada antes da masculina e já tive a sorte de ver algumas das senhoras surfar ao vivo. A concorrência é, garanto, pesada.
Ora e quem corre entre concorrência pesada e com o pote, no mínimo, minimalista no fim é menos campeã que as versões on speed? Not in my book.
Nos Açores, Eunate Aguirre agarrou o caneco que já tinha sotaque brasileiro e garantiu uma cadeira da mesa das campeãs do Mundo. Uma classe à parte.
Parabéns.
Bons Tubos
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Açores
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Berlengas
TRIP TO BERLENGAS 2006 - Part 2 from Nuno NFOG Gaspar / PORTFOLIO on Vimeo.
... e já agora. Seja bem aparecido grande Bajolo!
Bons Tubos
domingo, 13 de novembro de 2011
World Tour - Pierre in.
A julgar pelos resumos, o Pierre decidiu regressar ao jogo. Numa etapa em que os manos Hubbard apareceram na máxima força e em que o Rawlins voltou a brilhar, a máquina francesa decidiu oferecer um Duelo de final de época. Venha El Frónton.
Bons Tubos
domingo, 6 de novembro de 2011
Pergunta:
Bons Tubos
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Nota 10
Parece que em Puerto Rico o primeiro DEZ a sair foi para a nossa Rita Pires.
Bons Tubos
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Um ano sem Irons
Bons Tubos
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Uma coisa que sei
Posto isto, confesso que li um texto no Inside BB que me deixou irritado. Tal como todos os outros agarrados às esponjinhas, gostei tanto do adiamento do Special Edition como do Orçamento de Estado que o Passos no preparou, mas diz a organização que durante o período de espera não apareceu a ondulação pretendida. Duvidamos?
Desde 2003 que o Special Edition é organizado por carolice e desde essa altura que a sua vitória é o título mais importante do bodyboard nacional. Começou com os melhores cá da terra e oito anos depois esperam-se os melhores do Mundo. Começou com os organizadores a lutarem para terem os maiores das suas praias disponíveis durante o período de espera e este ano a polémica foi com os que queriam entrar e não tiveram vaga. Começou com uma vitória do Paulinho, no ano passado ganhou o Mike Stewart e para o ano ganhará o HUBBARD (ok, sou suspeito!). Por ali, consta, ganhou-se a maior distinção internacional da história da fotografia desportiva nacional.
Ao contrário de quase tudo o resto, o Special Edition nunca parou de evoluir. E, chegamos à minha dúvida, o que ganhamos nós, boogies, em lançar suspeitas sobre a melhor organização do desporto nacional? Há uma coisa que sei. Se tudo evoluísse como o Special Edition, não estaríamos neste estado. Nem na água, nem na banca nem na internet.
Para os esquecidos.
Bons Tubos
domingo, 30 de outubro de 2011
World Tour - Last Call
A duas provas do fim, há um rapaz que tem a faca e o queijo na mão para se tornar no terceiro bodyboarder com mais títulos mundiais. Será a conquista de um lugar na história motivação suficiente para vermos o melhor que o Jeff Hubbard tem para oferecer? Uma inevitabilidade? Espero que sim e estando o "melhor" Hubb na água há duas garantias: bodyboard de luxo e um título no bolso.
Mas enquanto os nossos irmãos bípedes bocejam com mais um título do careca, nós por cá temos uma mão cheia de atletas que ainda podem agarrar o caneco. Com um louvável esforço aritmético - finalmente alguém o fez! - o Ryan Hardy diz que são 12 "contenders". Eu vejo bem menos.
Chamem-lhe a lei da vida, a sobrevivência do mais apto, o que quiserem... O havaiano está para ganhar e neste campeonato duvido que alguém o queira encontrar antes da final. Assim sendo, e controlando as 'figas', vamos partir do pressuposto que o Hubb não acaba abaixo de quinto. Se assim for, o Hardy pode ficar em terceiro. Na prática, para ficar na corrida, Mr Cool tem de vencer e esperar um tropeção do senhor voador.
Mas há mais a quem uma vitória pode abrir a porta a uma final "mundial" em El Frónton. Amaury, Winchester, Tâmega, McCharty e PLC. Todos em posição de virar o jogo. Impossível? Não para Et's.
O Amaury tem o surf mais competitivo quem conheço. Expoente máximo da escola europeia, encaixa inverts nota dez como ninguém e, a responder por campeão, se for provocado não é fácil de controlar. Mas e Tâmega? Com seis épocas fechadas em segundo, melhor que ninguém sabe como a posição é ingrata e a história é mesmo o seu único adversário: sete títulos mundiais para um brasileiro? Já estou a imaginar os títulos da Le Boogie e da Rip Tide: "Grand Slam Tour arranca dentro de dois meses", "Será que El Frónton tem qualidade para a IBA?"
Mas e os outros? Olho para Winchester, McCharty e PLC como favoritos na conquista do próximo caneco e todos parecem estar apenas a adiar o arranque da colecção de vitórias. Resta-nos esperar que decidam começar já a vencer. Nós (quase) pagaríamos para ver ...
Esta é mesmo a Last Call para o título de campeão. Continuarei com o dinheiro apostado no 'cavalo' de sempre. Mas com pena que o Player se esteja a borrifar - parece que ia passar umas semanas sem surfar ... -, pouco crente que o GT consiga voltar a derrotar o Mundo outra vez e a achar demasiado "verdes" tanto o McCharty como o PLC, ainda vejo três "contenders" - Hardy, Winchester e o Amaury. Mas todos, havaiano incluído, têm de se lembrar de que há um ponto em que todos estão de acordo: cuidado com o dia em que o PLC decidir acordar. E se for já?
PIERRE-LOUIS COSTES // SOUTH AMERICA from NΛPCO on Vimeo.
Fecho com um desabafo. Este fim-de-semana vi ondas perfeitas, vi a tropa a aproveitá-las e ... vi tudo da margem. Não me arrependo nada - a vida não são só ondas - mas FODA-SE!
Bons Tubos
terça-feira, 25 de outubro de 2011
World Tour - Os momentos: "minha nossa senhora!".
Uma dose d'eles.
Transversais como se quer não faltaram "momentos minha nossa sehora" na visita do Dream Tour em Peniche. E os resumos diários do Rip Curl Pro lançaram a polémica entre os nossos com revistas e atletas a deixar a pergunta: se há ondas assim em Peniche, o que fomos fazer para Sintra em Agosto?
Excluindo os engraçadinhos da Le Boogie - esses talvez tivessem lata para o fazer - ninguém discute que a Etapa de Sintra e os seus organizadores merecem ser tratados com reverência pela IBA. Chama-se reconhecimento e só fica bem a quem durante anos teve em Portugal a única paragem estável fora das ilhas.
Mas o nosso querido Bodyboard evoluiu. Com o Mundo a falir, demos o salto e agora queremos profissionalismo, dos juízes, da organização e dos atletas. Queremos boas transmissões e até aceitamos consumir publicidade, mas precisamos de momentos "Minha nossa senhora". Os júris, dizem, estão dispostos a premiar o empenho.
Faltam momentos "Minha nossa senhora" à etapa de Sintra? Faltam, mas há tudo o resto. Organização, exposição mediática, prize money e até uma posição central entre etapas. É certo que não podia estar mais de acordo com as vedetas que começam a exigir surfar as ondas de luxo que temos por cá, mas não percebo a discussão. Não estando os organizadores da etapa Grande dispostos a dar um 'toque' no calendário, o que impede a FPS de começar a tentar organizar uma etapa do GSS mais a Oeste e noutra altura do ano? E se ajudassem os organizadores, por exemplo, do Special Edition a subir a parada?
Nunca como agora, o Mundo precisa de momentos "Minha nossa senhora". Na banca, em São Bento, na água e nas mesas dos gabinetes dos organizadores. Uma coisa dispensamos: piadas de australianos.
Bons Tubos
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Um luxo
E quanto a isso não percebo qualquer preconceito. Um luxo.
Bons Tubos
Não digo mais nada
domingo, 16 de outubro de 2011
Special Edition I - Dúvidas.
A primeira: o PLC já conta como d'A casa?
Em 2007, era ele bebé, e da areia já o PLC me parecia de outra "liga". Como se já fosse membro de um clube onde só cabem quatro ou cinco, o puto francês mostrou-se às centenas na areia e desde esse dia que sei que num dia bom o PLC pode derrotar qualquer bodyboarder.
A segunda: se os nossos surfam assim ...
... como surfará o havaiano que foi criado na esquerda onde todos sonham ir prestar provas? Num Special Editon, fala-se de rampas gigantes, junções pesadas e tubos monstros. Ora se o Hubbard cresceu numa fábrica de tubos comuna e fez vida a elevar, literalmente, o bodyboard a alturas nunca sobrevoadas, estou convencido que podemos estar a dias de ver história.
Última dúvida. Nenhum dos nossos quer fazer de Alex Uranga?
alex uranga mexico by 4per4.wordpress.com from MARTIN on Vimeo.
PS. O Dream Tour está em Peniche e não é segredo que o acho a melhor competição desportiva do Mundo. Atletas, estrutura e nível de produto - seja na transmissão, seja na qualidade absurda da maioria dos atletas - fazem de ver uma transmissão do mundial de surf um verdadeiro prazer para quem gosta de desporto e, ainda mais, para quem gosta de ondas. O Saca voltou a desiludir, mas vi algo muito, muito raro - o Kelly Slater a olhar para a água preocupado. Estava o Gabriel Medina a surfar. Muito e, evidentemente, esfomeado.
Bons Tubos
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O melhor Special Edition da História?
Além do Pierre Louis Costes, acabam de ser confirmados um bicho de ondas grandes, Duda Pedra, o campeão do Mundo em título, Amaury Lavernhe, e o melhor bodyboarder do Mundo, Jeff Hubbard.
A orgia pode começar ...
Bons Tubos
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Os Escolhidos
Os piores acertam no lip. Os médios mandam uns rollos. Depois há quem voe baixinho e quem já mande uns ARS bem mandados Não confundir com os embrulhanços a que se começam a chamar por chamar ARS... Depois aparecem os outros, os que em pleno ar ganham balanço. A raça em que se encaixam reverses em invertidos. Os Escolhidos.
No passeio pelo Palavras, encontrei um video inacreditável. Nem vale a pena comentar A Onda. Os adjectivos são curtos para a descrever e nesta altura já vale a pena perder tempo. É o que é.
Já disse que o vídeo é inacreditável? Depois de um deboche em super slow motion, os anónimos exibem-se numa versão encolhida d'A Onda. E o espectáculo é igualmente arrasador. Todos, sem excepção, da raça escolhida. Todos capazes de aterrar as mais inacreditáveis manobras com uma suavidade inacreditável e sempre com uns bons metros de altura entre a zona de exibição e o ponto de aterragem.
Bons Tubos
Stone
Venha o Special Edition!
Bons Tubos
domingo, 9 de outubro de 2011
Orgulho boogie.
Já estivemos sozinhos no clube dos sem cheta. Era menos mau. Os ricos, bem comportados, compravam-nos autoestradas, construíam-nos centros comerciais e até nos ofereciam empregos. Mas desta vez, é mesmo o Mundo quem está fodido. Pela primeira vez nem os países ricos têm dinheiro. Esse está nas mãos dos privados que durante anos andaram a alimentar. Esse está com quem continua a facturar. E nós? Arquitectos, engenheiros publicitários ou atletas, não só crescemos a ouvir "isto está mal" como agora era o discurso mudou para "nunca esteve pior".
Ainda assim, há quem sobreviva e até quem consiga crescer. Sejam os rapazes que fazem iPads, os que vendem "redes sociais" ou os que têm eólicas, há gente a prosperar. Entre os sobreviventes está o nosso estimado desporto. Nunca como hoje os atletas apresentam trabalho - sejam vídeos, fotos, pranchas ou idas a campeonatos - e nunca como hoje existiu uma organização minimamente funcional. Hoje, vemos os mais novos aussies a dar os primeiros passos, vemos os nossos craques a treinar, seguimos os graúdos "live" e até já há alguns que fazem dinheiro a competir. Um luxo de fazer inveja a muitos engenheiros, arquitectos, operadores de telemarketing ou taxista.
Há mais de quinze a ouvir o discurso da crise e sempre com pés-de-pato por perto, não deixo de ter orgulho em ver que o meu desporto está a conseguir crescer no meio de uma falência global. O caminho ainda será longo, não poderão contar com ajudas externas e ninguém acredita que o cenário melhore, mas cheira-me que é desta que o Bodyboard se faz Crescido.
Nasceu de uma prancha partida, sempre foi alvo de preconceitos, mas nunca perdeu os praticantes dedicados, o reduzido índice de wanna bes. O saldo bancário nunca disse outra coisa que não: Falido. Será esse o segredo? Agora que o Mundo partilha o crónico 'status' económico do Bodyboard, a vantagem fica do lado de quem, no campeonato dos falidos, joga em casa.
Basta olhar para o Grand Slam para ver que no Bodyboard estão a conseguir aproveitar a vantagem de há muito saberem como se sobrevive em falência técnica. E nós por cá? Ainda andamos a votar nos Jardins dessas vidas ... Dá orgulho em ser boogie.
Bons Tubos
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
World Tour - The underdog
História de gata borralheira tornada cinderela? Certamente. São estas que nos fazem acreditar. Fazem-nos acreditar que Entrudo, Centeno e Pinheiro ainda podem reservar o lugar para a próxima temporada, fazem-nos acreditar que um dia veremos um português a vencer uma etapa do GSS e fazem-me acreditar que um dia vou mesmo acertar um daqueles air reverse que tantos e tantos sacam com uma facilidade quase ofensiva.
Apesar do falhanço, arrisco outra previsão. Chegaram aos quartos-de-final cientes que os quatro primeiros já estavam fora, sabiam que seria impossível ter uma melhor oportunidade para ganhar pontos e relançar a corrida pelo título. Falharam os dois. Arrisco que o Pierre Louis Costes e o Amaury Lavernhe saíram hoje da corrida pelo título mundial.
Deixo-vos com uma novidade.
Bons Tubos
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A vida não é só bodyboard - Os Olga
em
Ainda assim...
Gosto muito aqui do estaminé. Ainda que com uma boa percentagem de atrasados mentais, isto é sítio de malta rija, boa gente e sempre capaz de surpreender. Na arquitectura, na música, no desporto ou na ciência, volta não volta lá aparece um português a brilhar. Gosto. E a terra é perfeita. Praia Grande, Sesimbra, Ericeira, Guincho ou Peniche. Tudo a menos de duas horas de carro. Um luxo que acabamos por pagar.
É bom quando somos surpreendidos pela qualidade de um dos nossos. Seja em que área for ...
Bons Tubos
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Clash of titans
Parece que amanhã se disputam os heats decisivos. As minhas apostas estão feitas, mas não posso deixar de assinalar a vitória do Damian King em DK. Sem vergonha, assumiu a felicidade sentida quando viu o Dave Hubbard ser eliminado e por estar de regresso ao círculo dos vencedores. A duas provas do fim, King é provavelmente a maior surpresa entre os atletas com a qualificação em risco no tour do próximo ano. Daqui, fico a fazer figas que esta vitória sirva para despertar um "monstro". Seja por serem dele os melhores comentários nos webcasts, pela boa disposição com que encara o dia-a-dia ou por ser bi-campeão do Mundo, perder o "Joker" seria um enorme rombo.
GO KING!
Bons Tubos
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
World Tour - Super Heat
Este é o ano em que o Hubbard tem de completar o hat trick. A época em que a conversa dos "aussies" é finalmente enfiada no saco. Será no ano de estreia dos verdadeiros "Grand Slam" que o Hubbard se senta no pódio com os outros dois que conseguiram mais que três títulos mundiais (Curiosamente, nenhum australiano). Sintra foi "carta fora do baralho", mas hoje o havaiano não devia ter perdido. Bem feitas as contas, perdeu para um backflip do Player a 20 segundos do final do heat. Alguém o pode culpar? Parece que foi vítima da maldade com que no arranque do ano, em casa, despachou o puto Rigby. Karma? Ou, bem pior para as contas, será que o Player acordou?
Um duelo inédito e resolvido um backflip do Player, um "finish him" no Hubbard em ano de luta pelo título? São duas da manhã, fartei-me de fazer visitas ao site e nada. Não encontro revista, marca ou atleta que tenha um video do dia. Cá por fora, com os organizadores à cabeça, alguém se devia aperceber que estamos no século XXI, a era das novas tecnologias. Na água, há muito que os heróis entraram.
ONDE ESTÁ O VIDEO DO SUPER HEAT?
Esperem ... a IBA actualizou os vídeos.
Na água? Arrisco uns palpites. Ainda não é este ano que o Novy ganha uma etapa, mas o Uranga, o Stone e o Florentin não estão muito melhor. Diria que serão vitimas colaterais. Winny, PLC, Player e o campeão Amaury. Quem ganha?
Dando Winny Vs Uranga ou Novy nas meias. Parece-me certo que o "pai mais cool do Mundo" está na final. E a outra? Amaury Vs Player? Ou é desta que o PLC entra no Mundial? Bonito era. E o Player? Ainda ninguém me mostrou o "finish him" que deu no Hubbard, e está longe de ter feito um caminho regular até aqui. Perdeu com o Winny e com o Tâmega, mas de repente limpou o Hardy e, já no "mano a mano", o havaiano. Acordou e traz o caneco?
ALGUÉM QUE ME MOSTRE O FILME DO SUPER HEAT!!!!
Bons Tubos
domingo, 2 de outubro de 2011
Campeões
Mas está a decorrer uma etapa de Grand Slam... Por imperativo de patrocinadores, de estratégia competitiva ou moral, a verdade é que tanto o Centeno como o Pinheiro voaram rumo à Irlanda. Boa ou má estratégia, só futuro dirá. Agora, todos os olhos se voltam para as Ilhas Reunião.
O senhor da casa já empochou um 10 - consta que foi de Invert - mas está atrás do PLC, do Winny e do Houston. A precisar de vencer estão o Hubbard, o GT, o McCharty e, desesperadamente, o Player. Entretanto, o nosso Entrudo, fez dois 4º. No topo, ou um pouco mais cá em baixo, uma classificação muito perigosa a duas etapas do fim.
Entre nós, ainda vivemos em sistemas experimental. Porque não dão os títulos europeus acesso ao Grand Slam? Porque não simplificar as contas? E regular os wild cards? Os nossos primos, aqueles que eu há muito sugiro como exemplo, vivem outros problemas. Entre eles, o problema é que quem investe não tem as ondas no topo da lista de prioridades e pela ASP ouvem-se gritos a pedir mudanças. "Tenis wannabes"
Uma entrevista com huevos
Bobby Martinez- Speaking His Mind from FTW on Vimeo.
São mau exemplo? Tal como todos os outros modelos de competição, tem virtudes e defeitos, mas estão milhas na escala evolutiva. Podemos aproveitar o caminho para ir aprendendo em vez de copiar sem critério.
Mais uma semelhança? Tanto lá como nós por cá andamos a lutar para nos mantermos entre os melhores. Mas, estranhamente, este ano é o Saca quem tem a melhor época. Nós por cá, ainda andamos às apalpadelas.
Bons Tubos
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Batatagate
Nunca estive totalmente de acordo com o lema. Perfeição vejo nos Supertubos ou na Ericeira e na Nazaré, sobretudo em Novembro, o que quero são mais edições como a de 2007 - bravos na água e ondas como nenhuma outra praia nacional oferece. Os organizadores nunca me deram ouvidos, mas nem por isso eu deixei de lhes agradecer a carolice de montarem o melhor campeonato de bodyboard alguma vez organizado em Portugal. Mas secretamente, continuo a fazer figas para que no dia escolhido o 'canhão' lhes estrague - entenda-se, supere - as expectativas...
Mas o campeonato tornou-se demasiado grande e se há uns anos o desafio era convencer os participantes a estarem disponíveis durante todo o período de espera, agora não há quem não queira mostrar os seus dotes nos canudos nazarenos. Mas e quem entra? Aqui aparece a primeira novidade do ano: a polémica.
Entre os escolhidos, estou certo que não faltarão representantes da raça d'"Os melhores do Mundo" e também não faltará a Elite nacional. Mas quem decide o que é a Elite?
Acho que o currículo devia justificar a reserva de um lugar. Campeão nacional em título? In. Tropa do Mundial? In. Tens provas dadas em ondas grandes? In. Reclamas para ti algumas das melhores sessões na praia? In. És puto e promissor? In.
E o Batata? Sou pouco mais novo que o homem da polémica do momento. Lembro-me de o ver no topo, de ver fotos perfeitas nas velhas revistas de Bodyboard e de o ver elevar o nível de uma arte de que sou fã: o DK. Ao contrário de alguns dos convocados, o homem de Carcavelos tem algo de que também sou apreciador: um estilo inacreditavelmente cool. Sou fã.
Se acho que merecia um lugar no Special Edition? Tenho sérias dúvidas. Nada disto lhe rouba o lugar na (curta) história do nosso desporto, mas da velha guarda, há currículos melhores e o Batata nem nunca foi conhecido por se bater em mar gigante. Além disso, vejo poucos dispensáveis entre os convocados. Quero ver se o Francisco Pinheiro, o Fifi ou o Jaime Jesus são capazes de se afirmar, o Magoito tem um curso em 'monstros', o Rui Ferreira e o Pitaça não têm parado, o Faustino e o Porkito são donos da casa e Dino Carmo e António Cardoso estão lá para roubar a escritura. Saía o Centeno, o Entrudo ou o campeão nacional? Aceito a discussão de dois nomes: confesso que não sei o que surfa o João Pinheiro ou o ritmo do Paulo Costa. Mas um é puto e o outro, além de lhe devermos muito, foi (pelo menos para mim) o melhor da sua geração. Se chamava alguém? Dos ET's, ainda não perdi a esperança de por lá ver um dos campeões do século XXI. E dos nossos, acho que independentemente do tamanho do mar o Silvano Lourenço seria sempre uma garantia de bom bodyboard. Merecia um lugar? Não sei.
Da mesma forma que no Mundial da Praia Grande não percebi a escolha do Gonçalo Faria para wild card, não me choca a ausência de Batata da lista de convocados. Estão errados os organizadores? Os trials são a dois de Outubro.
A minha dúvida é outra. Onde anda o Hugo Pinheiro?
Bodyboard Nazaré Special Edition 09 from BOA ONDA on Vimeo.
Bons Tubos
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
World Tour - Não há três sem quatro?
Na frente, Hubbard com duas vitórias. Em segundo, a 900 pontos de distância, um renascido Tâmega. Dois monstros. Pelo currículo, pelo nível de surf ou pela apetência para ganhar heats, já todos temiam Jeff Hubbard. Mas ninguém contava com uma "máquina" a tentar dar-me razão quando digo que o Guilherme Tâmega é o melhor bodyboarder de todos os tempos, nem com um puto sul africano "senhor" de um surf inacreditável. Duas cartas tão fora do baralho como nocivas paras as "mãos" de quem contava andar na frente.
Acho o McCharty demasiado "fresco" para chegar ao Caneco final, mas logo depois, e a pouco mais de mil pontos de distância, estão dois bons rapazes. Um, tem um surf universalmente invejado e é dono de um talento com lugar garantido na história. Além disso, convém não esquecer que este ano Ryan Hardy já mostrou que está para ganhar e, se o 'click' mágico se voltar a dar, o melhor é que os da frente refaçam as contas. Depois, Amaury Lavernhe. É certo que o primeiro europeu campeão do Mundo já está a 1400 pontos do topo e que a forma nem tido sido a melhor, mas o "efeito" de uma conquista em casa não deve ser menosprezado.
Numa de futurologia, apostaria no GT, mas o próprio aponta para Hubbard ou Amaury como favoritos. A escolha não é fácil. Uma terceira vitória, arrisco, garantiria o "hat trick havaiano" e tanto Hardy como Amaury sabem que é na Reunião a última paragem da camioneta do Caneco. Depois convém não esquecer a regra: para poupar dinheiro, nunca apostar em campeonatos de bodyboard sem contar com o Tâmega. Sobretudo quando avisa: "Gosto tanto da Ilha da Reunião que venci os três campeonatos que lá fiz". Não há três sem quatro.
PS. É certo que não há webcasts, mas parece-me que o bodyboard nacional está bem melhor que o país. Temos uma etapa no Grand Slam, um campeonato nacional organizado e com direito a informações em tempo real - Frase para t-shirt: QUERO UM WEBCAST E UM COMENTADOR SÓBRIO - e ainda um Special Edition no horizonte. Daqui vai um obrigado para quem por cá anda a empurrar a nossa camioneta para a frente.
Bons Tubos
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Carrega!
1 - Carrega Pinheiro!!!!!!!!!
2 - E se a tropa tuga no Mundial se deixasse de engonhar no Mundial da IBA e começasse a mostrar o que realmente vale?
Bons Tubos
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Ups & Downs
Ups
1 - Jeff Hubbard
No ano em que o desporto evoluiu, lidera, surpreende e não tem facilitado. No final, mesmo que não leve o caneco, terá a certeza de que a primeira metade do ano lhe pertenceu.
2 - Guilherme Tâmega
Está mais perto dos entas que dos vinte e tem o melhor currículo da história do nosso desporto. No ano passado ameaçou e este ano volta a estar na luta. O que raio faz correr a "máquina"?
3 - Dave Winchester
Começou o ano como só mais um dos aussies - outro dos que colam demasiados autocolantes e ganham poucos heats. Mas está a sair da casca. Além de ser um bicho 'cool', parece-me ter um toque da linha do Hardy e uma bela dose da elasticidade do Player. Garantido, é que já mostrou ao que vem. Prone ou DK, o Winny está no jogo. Eu, agradeço.
Two Days With Winny from Michael Jennings on Vimeo.
4 - Mark McCharty
A história do sul africano é simples. No início do ano era visto como promissor, agora é visto como ameaça e capaz de ganhar qualquer heat. Falta vencer uma etapa do GSS, mas a promoção já ninguém lhe tira.
5 - Ryan Hardy
Ganhou onde o estatuto o obrigava a fazê-lo, mas nem é esse o principal trunfo que o homem d'"A Linha" tem. Quando o mundo se junta para aplaudir um bottom turn, quando é unânime em apontar para o bodyboarder com o estilo mais bonito do circuito e quando o próprio começa (finalmente) a ganhar pontos o melhor é que os outros se preparem.
Downs
1 - Andre Botha
Não quero saber se é vinho, charros ou pior. Não quero saber se é loucura, mau feitio ou um sentimento de superioridade quanto aos competidores. Não quero saber. O que me interessa é que um dos mais talentosos bodyboarders que vi surfar, um dos raros que nem nunca chegou a ser promessa - antes que alguém desse por isso era bi-campeão do Mundo - anda a perder tempo. Para os mais novos, os que não o viram em acção, fica a certeza - andamos a perder a oportunidade de ver um monstro sagrado do boogie e isso irrita.
2 - Damian King
Dois títulos mundiais e zero brilharetes nas duas edições do Mundial a que assumiu regressar para vencer. Como é que o dono de um free surf único - ver os dois bellys para tubo num dos mais recentes podcasts - e de um conhecimento do desporto próprio da elite - ouvir os comentários nas provas IBA - se dá tão mal nos heats? Dois 4ª lugares em Sintra? Fica uma mensagem: ACORDA!!
3 - Sintra
Tenho fotos do Gonçalo Faria a dropar bombas e a conseguir resultados em Pipe com que hoje só podemos sonhar em ver um português atingir. Mas será que em 2011 não haveria um atleta melhor preparado e mais capaz a quem entregar um wildcard? Mas além dos critérios estranhos da distribuição do bilhetinho mágico, as ondas moles de toda a etapa tornaram a nossa etapa na mais desinteressante até ao momento. Um problema de, com disse o HM, "overdose das etapas anteriores" ou mau planeamento?
Bons Tubos
World Tour - PAUSA
Ontem, vi e revi os resumos das etapas do Tour. Ondas de luxo e heats tão inacreditáveis como o nível de bodyboard, e porque não de loucura, apresentado na água. Aconteça o que acontecer, o Hubb a desfazer o puto Rigby, o GT a matar o Amaury ou a tranquilidade do Hardy na Box, são momentos e imagens que ninguém esquecerá. Mas depois chegamos a Sintra e tudo entra em Pausa.
Os candidatos não compareceram e, posso estar mal habituado, as ondas não ajudaram e as constatações parecem-me óbvias: os australianos vieram desconcentrados, os brasileiros surfam muito - o Uri é extraterrestre e para o perceber basta arrumar preconceitos saloios - e o Hubbard está muito bem colocado para limpar o título número três. Peço-vos que descontem o facto de eu ser fã do havaiano, mas sigam-me: está a surfar a um nível absurdo, está moralizado, foi o último dos candidatos a cair na "moleza" de Sintra e ainda tem a derradeira vantagem: o campeonato acaba em El Frónton, uma esquerda tubular, grande, agressiva onde no ano passado limpou tudo e todos e que terá um cheiro a casa... A maior ameaça? Parece um regresso ao passado, mas basta olhar para a classificação para ver que este ano não vai ser fácil 'matar' GT.
Agora, que o nosso "Dream Tour" vai sair da PAUSA em que entrou em Sintra, deixo uma dúvida: teremos mais um ano em que a potência australiana terá de arranjar desculpas para não levar o caneco? Já sei ... as ondas do Tour não prestam.
Cocas
sábado, 27 de agosto de 2011
Sintra Pro, As grandes melhorias
A primeira é um site com conteúdos interessantes e com a divulgação dos resultados em directo. Um feito inédito. A segunda grande novidade? Este ano temos comentadores em vez do tradicional desafio que era suportar os lugares comuns, com a pronúncia e os tiques forçados dignos de um rastafari de Sacavém.
Na água? Três heats, três vitórias e já está a descansar para o dia da final. Tresanda a vitória havaiana. Carrega Hubbard!!!!
Bons Tubos
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Dedo na ferida
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Number 3
Depois de Pipe, agora o melhor bodyboarder do Mundo venceu em Puerto e passou para a frente do ranking. Será que depois do Amaury, será em Sintra que o Jeff Hubbard garante o Lucky Number 3. Estarei na areia a fazer figas.
Bons Tubos
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A Liga das Ondas Extraordinárias
Com alguma razão? Talvez.
Pipe, Box, Arica, Puerto, não são decididamente comparáveis às ondas do Barbas, mas vão mesmo tentar convencer-me que nos faltam ondas? Na costa mais ocidental da Europa e expostos às simpáticas ondulações atlânticas, nós não temos ondas. É certo que não teremos a regularidade de swell de australianos e havaianos, mas em dias bons Carcavelos e os Supertubos não podem ser belos ginásios para Pipe ou Puerto? E o Reef ou a Pedra Branca não servem de warm up para os picos de pedra? Então e a Peralta, também não serve? E a Praia do Norte? E as "meninas" dos Açores?
A mim, longe de ser um expert em ondas da Liga das ondas GSS, parece-me que temos de tudo: areia, pedra, pequenas, médias e anormalmente grandes. Temos ondas rápidas, regulares ou imprevisíveis.
Além de uma das etapas do Mundial e de estarmos mais próximos de El Frontón que qualquer australiano ou brasileiro, à disposição ainda temos ondas tão diferentes como as da Cova do Vapor e a Cave. Vão mesmo tentar convencer-me que temos falta de ondas?
O luxo até pode ser efémero, mas nesta altura já não há quem duvide do salto evolutivo que o bodyboard deu e basta olhar para a folha dos heats dos 16avos em Puerto para ver que agora só joga a verdadeira elite. E não há quem jogue a brincar. Diria que é na sabedoria popular que se encontra a resposta: "Quem pode, pode. Quem não pode, arreia."
Nota: Ao que sei, o Pierre Louis Costes está a viver no Barreiro. Enlouqueceu? Desistiu de ser campeão do Mundo? Estará a surfar pior por isso? Não me parece nada, e a verdade é que o wonderkid francês continua entre as bestas sagradas.
Bons Tubos
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Banhada de fair play.
"Quero só deixar aqui um breve resumo sobre a minha prestação no Mexico, em primeiro sobre os meus dois heats, penso que no 1o heat não estive ao meu nível, não me encontrei com as ondas, as condições estavam muito difíceis, eram poucas as ondas que davam para pontuar, mas sinto que podia ter feito melhor, já no 2o heat a historia foi diferente, aos 4 minutos de heat apanhei uma boa direita onde deu para fazer um bom tubo e sair com 2 rolos, sendo uma onda de set, limpa e bem surfada pensei que iria ter um 7,5 no mínimo, estive até aos 17 minutos de heat para me darem a nota, quando soube que era um 5 pontos e tal fui a baixo, desmotivei…dei o meu melhor até ao final da bateria, mas assim é complicado.
Agora só quero deixar uma coisa em claro, para que não veja noticias nos sites de Bodyboard que me deixam altamente perturbado; é muito complicado ou mesmo impossível manter um nível de bodyboard alto vivendo em Portugal,ou seja, o ano é feito por "picos", consoante as viagens que faço, o meu nível vai aumentando, após o Chile, sinto uma quebra gigantesca no meu surf, não existe sitio nenhum em Portugal que de para evoluir, ou mesmo treinar (maio a agosto)! Ao contrario dos portugueses, todos os outros atletas tem altas ondas onde só não vão aperfeiçoando a sua técnica como também evoluindo cada vez mais. Com isto não me estou a desculpar pela minha prestação até porque já só penso no Campeonato em Sintra…
Por motivos pessoais tive que regressar com urgência para Portugal não podendo ir ao meu heat hoje!
Boas ondas!
Gastão Entrudo"
De resto, repito, não confundir as críticas com falta de apoio. E, confirmando-se o que me contaram, aqui deixo um abraço especial ao Gastão.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Tugaria
Comecei o ano receoso, mas confiante que os nossos agentes iriam dar nas vistas. Afinal, via em Centeno os quilómetros e em Gastão a loucura necessárias para brilharem entre as estrelas e que melhor oportunidade alguma teriam para o fazer que estes GSS?
Mas a magia não tem aparecido. Aceito que os verdadeiros tops são predestinados, que alguns tenham condições com que os nossos nem sonham e que outros conheçam as ondas em causa como as palmas das mãos. Aceito tudo.
confesso que perdi as ilusões à primeira grelha de Pipeline que vi. O nível disparou, não há heats fáceis e, bem feitas as contas, sobram candidatos aos próximos ... dez títulos mundiais - agora, Hubb, Winchester ou GT, nos próximos quatro, o McCharty e o PLC, depois já estão a ser preparados os Rigbys e afins ...
E nós por lá? Tenho dúvidas. Tenho o Hugo Pinheiro como o nosso melhor bodyboarder e ainda não o vi entre os maiores. Vejo no Centeno o nosso bodyboarder mais profissional, mas não consigo esconder a desilusão com o surf apresentado nos heats. Pior que isto? Só a convicção que gente com o talento de Pinheiros e Centenos não aparece quando se quer.
Pegando este modelo de Mundial - nestas ondas, com estas condições e com um ou dois upgrades - o dinheiro em causa, globalmente, crescerá e com isso o nível da água irá disparar. Pior ficaremos nós, os que teimamos em não apostar na formação, nas competições internas e nas viagens de lazer para mais uma foto num tubo macio em vez de apostar em viagens de trabalho às ondas que magoam.
Não confundam as críticas com falta de apoio. Tanto como qualquer bodyboarder nacional, quero ver os nossos homens brilhar e continuo a achar que a qualquer momento um deles pode conseguir um brilharete.
Nós, os tugas, podemos não ser os mais ricos, os mais preparados ou os mais aplicados, até nos pode faltar alguma cultura, mas nunca fomos de desistir. Não acredito que o Centeno, o Gastão ou o Pinheiro o façam. Até chegar a sua hora, nós estaremos por cá para os apoiar.
Bons Tubos
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O resto interessa alguma coisa?
Meus amigos, no aquecimento para o Zicatela, deliciem-se...
Todd Mcrorie 2010/2011 from Toys Bodyboards on Vimeo.
... e então. O resto interessa alguma coisa?
Bons tubos
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Welcome to Puerto
Já por lá vimos os nossos, já por lá vimos os deles - façam o favor de procurar o podcast da Volcom com Bruce Irons a experimentar uns tubos - e todos voltaram com tantas mossas como momentos memoráveis. Desta vez vamos - assim os deuses do webcast ajudem - poder assistir. E quem ganha?
Parece-me certo que um dos aussies chegue à final. O Winchester quer oficializar o ataque ao título, o Player é ... o Player e o Hardy quer provar que também ganha fora de casa. E quem fica com a restante vaga? Excluir o GT é parvoíce, o Hubbard precisa dos pontos e tanto o Pierre como o Amaury não podem adiar mais a entrada em jogo. Depois, resta a minha aposta: Mark McCharty. Garantidamente, o senhor do surf mais surpreendente desta temporada.
Bons Tubos
sábado, 23 de julho de 2011
O Tour dos autocolantes
Trilharam o caminho em que o nosso querido Bodyboard começa agora a gatinhar, abriram a estrada e mostraram como se conduz - com ondas de luxo, estrelas conhecidas e muitos autocolantes. Mas o World Tour está a definhar. Os autocolantes estão a impor-se às ondas. Depois de uma etapa ridícula no Brasil, agora calhou-lhes uma má colheita de J-Bay e ainda falta uma etapa em Nova Iorque. O World Tour, provavelmente a competição desportiva mais engraçada de acompanhar nesta altura, começa a falhar no seu ponto mais forte: as ondas.
A surfar, o Jordy, o Fanning ou o Slater - quando não está a apanhar o "swell da vida" em Cloudbreak - são dignos de serem vistos. Mas o peso dos autocolantes está a ganhar aos indefectíveis do princípio fundador - os melhores, nas melhores ondas - e a obrigar os melhores a surfarem ondas miseráveis.
Da mesma forma que serviu de modelo para um Mundial IBA mais competitivo, em ondas de luxo e com um esquema que oferece dois heats aos Star Players, que o definhanço do World Tour sirva de exemplo.
Façam o que eles dizem, não façam o que eles andam a fazer.
Deixo uma aposta: Jordy Smith campeão.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Vintage bodyboards
Um pedaço de história
P.S: O Vintage Bodyboards merece mais que uma visita.
Bons Tubos
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Anti crise
Bons Tubos
domingo, 3 de julho de 2011
Bons exemplos
Se acham que exagero, vejam-se os casos do Circuito Nacional de Bodyboard, levantado do chão a muito custo por uma mão-cheia de voluntários e num ano em que a carestia financeira corta as vazas um pouco por todo o lado. Ou até o Mundial de Sintra que, estou agora a perceber melhor, é pouco menos que um milagre anual. Não digo que não se critique. Quem me costuma ler, sabe bem que sou o primeiro a apontar o dedo a alguns disparates. Mas depois tento ajudar a remediar os que posso.
E, todavia, depois destas guerras, há coisas que me enchem de orgulho e que restauram a minha fé nesta nação das pranchas curtas e barbatanas coloridas. Coisas como o festival de ondas que agora decorre na Figueira da Foz. Esforço, criatividade, muito boa vontade e alguma imaginação serviram para promover uma festa que, não sendo um primor no que diz respeito à qualidade das ondas (nem seria esse o principal objectivo), mobiliza alguns milhares de pessoas, entre atletas e público e a grande família do bodyboard para um objectivo comum: divulgar o bodyboard.
É por estas coisas que tenho de agradecer à organização deste SEAT Figueira Junior Wave Fest 2011; ao Nuno Trovão, ao Pedro Cruz e a todos os outros que não conheço mas com quem partilho um vínculo não escrito.
Por me devolverem a fé através destes bons exemplos, muito obrigado.
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Preciso
Dreamy Days from Dan Skajarowski on Vimeo.
Bons Tubos
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Persistência
Mas hoje ia ser diferente. Depois do trabalho, uma das melhores ondas do Mundo, quase todos os melhores atletas do Mundo - GT e Hardy fazem muita falta - e amanhã até estou de folga. Hoje, mesmo sem ir à água, ia encher a barriga. O stress do costume, a tareia habitual, mas com uma ajuda: a noite seria de festim. Shark Island Challenge, no ano dos melhores webcasts da história.
Comigo, o Mr Charles e outro dos irmãos. Todos prontos ...
Hoje, também foi a noite que, por vários imponderáveis - um deles chamado artoscopia -, o Sagu também estava sentado ao computador. E os ingredientes apareceram todos. Ondas dignas de filme e um heat que mesmo antes de começar já tinha direito a um lugar na história. O melhor bodyboarder do Mundo - diz o fã e vários dos melhores que por lá andam - contra os dois títulos mundiais do único King da modalidade e um rapaz que ameaça mudar o rumo do desporto. Visto dos olhos do Jason Finlay ou do Adam Smith, os adversários eram King, Hubb e Rawlins. E nós íamos poder assistir.
Errado. Hoje, o Bodyboard tornou tudo pior. Em vez de um festim, voltei a ver o desporto amador que eu pensava ultrapassado. Doeu. Numa altura em que não se pode facilitar, os responsáveis pela competição do nosso desporto falharam.
... vou continuar a tentar.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Pure fun.
Para os mais distraídos. Na pracha amarela, Jamie O'Brien. Na branca, Bruce Irons. Aparentemente, estavam juntos num barquinho da Red Bull e decidiram ir brincar.
"I hadn't ridden a boog for over a year. I waited for a set and got pitted for six or seven seconds. And it felt bigger cause I soul-arched with my chest up and the thing was square – it feels weird being on a boogieboard because the barrel seems so fucken big", O'Brien dixit.
Bons Tubos
terça-feira, 31 de maio de 2011
Atenção Pierre ...
Do Mundo das BMX, vem agora um exemplo que o poderá motivar a aterrar o tão aguardado duplo backflip. Aqui fica o primeiro TRIPLO backflip da história.
Bons Tubos
sábado, 28 de maio de 2011
World Tour - Pelé
Dirão que no final da década de 50 ninguém sabia defender, que o Brasil era o único país com selecção, que os 60 títulos conquistados entre o Santos e o Cosmos pouco representam ou que lucra com o facto de ter jogado numa era a que poucos assistiram. Argumentos válidos, mas ainda assim insuficientes para mudar o desfecho das votações para o maior de sempre.
No bodyboard, parece-me, a discussão é mais fácil. É certo que Mike Stewart limpou onze títulos mundiais e um número incontável de provas em Pipeline, mas o seu estatuto é de pai. Há um bodyboarder que destronou o primeiro rei - Mike - e o segundo - Eppo -, há um bodyboarder que foi Hexa-Campeão do Mundo na década de 90 e que nove anos depois do seu último título voltou a liderar o ranking. Chamam-lhe "máquina", chamam-lhe "louco" e até "suicida", eu vejo-o como o melhor bodyboarder de todos os tempos. Bateu-se com Mike, com a versão sóbria do Botha, e com King. Agora, aos 37 anos, enfrenta aquela que será a geração mais forte da história do nosso desporto e mesmo assim não há quem o exclua da lista dos candidatos. Havia? Depois de Arica, desistiram, esconderam-se com a vergonha de quem chamou velho ao bodyboarder mais atirado do GSS. Sim o Rawlins, dropa monstros, mas até ele guinchou como uma virgem quando o GT virou o heat contra o Amaury.
Depois de um embate, contra o campeão do Mundo, como eu não tenho memória de assistir, uma versão com ondas do "Rumble in the Jungle", e de uma final em que, acreditando num deprimido aussie lover, não deu hipótese, GT está de volta ao topo do ranking e, arrisco eu, não o largará com facilidade. Melhor que ninguém sabe como vencer mundiais, mas também sabe, melhor que ninguém, quanto custa ficar em segundo.
Mas de Arica, nem só a vitória do GT me ficou na memória. Como alguns saberão, sou pouco dado a patriotismos, mas desta vez, vibrei. Depois de ter sido catalogado de 'brasileiro', o Gastão Entrudo mostrou finalmente ao mundo que merece um lugar entre a elite mundial. Mandou-se, arriscou e brilhou até ser colocado num heat com requintes de malvadez - GT, Hubb e aquele que será a grande revelação do ano, o Mark McCharty. Há derrotas que não devem deixar marcas e a que Entrudo sofreu é uma dessas.
Duas dúvidas relacionadas com a qualidade das ondas do GSS. Desta vez, qual será a desculpa dos australianos para não terem um campeão do Mundo e, para rematar, vamos mesmo apresentar as ondas de Sintra em Agosto como cartão de visita? Todo o respeito por quem, durante anos, manteve a melhor (única) etapa do nosso Mundial a funcionar, mas se este nível se mantiver, das duas uma: ou passamos a prova para o inverno; ou, os sintrenses que me desculpem, temos todos de começar a cantar "Allez Praia do Norte, Allez!"
Deixo-vos com um video que revela o segredo do "Animal".
Bons Tubos
domingo, 8 de maio de 2011
Exemplo
Ora vejam lá como se orienta o Jacob Romero.
Bons Tubos
terça-feira, 3 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
World Tour - Nós por cá
Na água, o nível tem estado absurdo. Primeiro, tivemos uma final com contornos de filme de Holywood. E agora, na Box, assistimos a um dos monstros gritar: esta é a minha casa. Da mesma forma que Hubb mereceu o troféu conquistado Pipe, Ryan Hardy venceu de forma tão clara que até o mais obtuso dos juízes lhe atribuiria o caneco.
É certo que os bravos da IBA estão a tentar fazer o melhor possível. Tentam que os scores apareçam "live", que todos os dias esteja disponível um resumo da etapa e até arriscam umas belas entrevistas. O brinde, têm sido os comentários do King. Além de surfar barbaridades, naquele jeito de Joker lá vai mostrando aos mais desatentos que no pico o jogo é tudo menos simples.
Ainda falta muita coisa, mas ao contrário do resto do Mundo, no Bodyboard o caminho até tem sido feito para a frente.
E agora ... "um nós por cá" antes de deixar um dúvida: onde é que os nossos homens entre os melhores irão conseguir chegar?
Praia Norte | Bodyboard from BlackInk® on Vimeo.
Bons Tubos
domingo, 17 de abril de 2011
3.10 AM
Hardy e Rawlins limparam com toda a justiça. O Novy, acho, limpou o segundo e Magno Oliveira. Skipper surfou muito, mas aparentemente não chegou. Nesta altura, é o Player quem parte a loiça e o Dave a sacar ARS's que comparam aos do irmão.
O maior dos Hubbards entra na água no próximo heat, com o Mestre Mike e o seu discípulo Rigby. Mas não faço ideia de quanto tempo falta ...
E o Centeno? Além de um azar monstruoso - pago 10€ a quem conseguir montar um heat mais inacessível que o dele ... - deixou-me a ideia de que lhe faltou um toque especial para poder ser um, real, candidato à vitória. Ainda assim, deixou um invert muito bem desenhado para memória futura.
Tal como à IBA, acho que faltou afinação ao Centeno ... A vontade está lá.
Rigby, Hubbard e Mike a remar para o pico ...
Bons Tubos
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Será hoje?
Deixo as minhas previsões para o vencedor - ou um aussie, Rawlins; ou um havaiano, Hubbard ou um europeu, Pierre.
O palpite?
Mitch Rawlins - i surf becasue short film from Billabong on Vimeo.
Fecho com um empurrão virtual: BOA SORTE, ENTRUDO E CENTENO!!
Bons tubos e, se tudo correr bem, uma GRANDE madrugada em frente ao computador!!!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
World Tour - O suspense
Temos o Novy que está pronto e tem armas novas para mostrar, mas o PLC não me parece disposto - numa onda onde dizem "os backflips têm estar perfeitos" - a perdoar duas vezes. É estupidez excluir o Player, mas não acredito que o Amaury vá continuar desaparecido. Então e o Hardy não vai estar a jogar em casa? Certo, mas ondas, tubulares e cavadas são a "casa" do senhor Tâmega. Tubulares e com um pocket "apetitoso"? Damian King. Não esquecer que se são tubulares, é preciso cuidado com o Mike.
Não é fácil ganhar um Grand Slam no Dream Tour. E aplicando algum bom senso - coisa rara nos dias que correm - apostar também não. Por motivos religiosos e por uma preferência já por aqui manifestada, a minha dose de ameijoas está no havaiano voador. Porquê? Além de ser, diz o PLC, o melhor bodyboarder do Mundo, vem de dois resultados históricos: limpou o Fronton de costela partida e arrancou o campeonato na melhor posição possível. Um australiano para ganhar? Faço duas escolhas arriscadas. Primeiro, o Mitch Rawlins - falhou por pouco a melhor manobra da etapa havaiana e, meus amigos, aquele nível de bodyboard é de quem vem para se fazer notar. Última aposta? Tom Rigby, o wonder kid do tio Mike. É verdade que tresanda a verde, mas há muito tempo que não se via uma apresentação como a que fez em Pipe.
A aposta mais segura?
Pierre Louis Costes "Everyone Loves Victory" from IBA on Vimeo.
Bons Tubos
O Rei
Mike Stewart "Competitive Fever" from IBA on Vimeo.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O Monstro
Ben Player setting his sights on The Box from IBA on Vimeo.
Bons Tubos
Talento
jake double roll from liam peters on Vimeo.
sábado, 2 de abril de 2011
Rapidinhas I
Primeira. A ID Boards. Não só comprou uma estrela, como tem um belo site. Será que a Id Boards - http://www.idboards.com/ - veio para ficar?
Segunda. Nunca fica mal agradecer. Pierre Louis Costes, o raider do ano para a Vert, agradeceu a eleição. Fica-lhe tão bem a ele como à revista - http://pierrelouiscostes.com/2011/03
/26/obrigado/.
Bons Tubos
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Sem graça
quarta-feira, 30 de março de 2011
Há.
THE LINK PROJECTS - EPISODE 1 from LINKtv on Vimeo.
Bons Tubos
terça-feira, 29 de março de 2011
Memories
segunda-feira, 28 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
World Tour - A ressaca
Temos um Mundial novo. Promessas de webcasts. E sonhos húmidos com ondas perfeitas. Temos um puto em altas, um campeão estranhamente apagado, um OVNI, um bebé abençoado por Stewart e uma fornada de candidatos de um nível absurdo. Nunca como agora, um bodyboarder sofreu. Queremos mais. Rápido. Em numa boa dose.
Em Pipe, o Pierre surfou muito, o Amaury levou falta de comparência, o Rigby apresentou-se com estrondo e o Rawlins foi eliminado por um cagagésimo de ponto. Quem ganhou? O mesmo que, com uma asa empenada, tinha limpo a rapaziada no Fronton - o Objecto Voador Não Identificado.
Mas e agora? Os senhores da IBA começam a parecer-se com dealers de má qualidade. Primeiro, uma grande dose para agarrar o cliente. Depois, umas rapidinhas para ir aguçando o apetite. Uma tortura para quem consome e, normalmente, um belo negócio para quem controla a mercadoria.
Torço para que o dealer encontre toda a fortuna que procura e, mesmo de ressaca, só lhe desejo mais e melhor negócio. Quanto mais ele tiver, mais eu consumo e o vício nem é prejudicial à saúde. No entanto, já começo a achar escusado manter a tortura por tanto tempo. E prometer que a próxima etapa será em The Box já é puro sadismo.
Quero saber se o Pierre se vai deixar de banalizar os backflips e começar a surfar como sabe. Quero saber se o Amaury não se perdeu nas celebrações do título. Quero saber se o Rigby veio para ficar e se o Hubbard vai mesmo continuar a limpá-los a todos como se fossem meninos!. Quero saber se o Rawlins vai passar das ameaças aos estragos e ver para que lado o Player está virado. Preciso de mais ...
Faltam duas semanas para a segunda etapa daquele que promete ser o melhor mundial da história do nosso desporto, e eu estou-me a passar. Pior que o Aníbal - o único incapaz de fazer algum comentário -, o Zé - que ainda não desistiu de lutar - e que o Passos - que não sabe bem onde se está a meter ... - só mesmo quem tem de os aturar a pensar em ondas. Estou oficialmente de ressaca e isso começa a afectar-me o bom senso. Imaginem que hoje, enquanto o Estado ruía, dei por mim a pensar num vernáculo pouco católico. "Estamos fodidos", foi mesmo a frase que mais me passou pela cabeça. E das duas uma. Ou estou a precisar de uma grande dose do World Tour da IBA ou o nosso querido Portugal está mesmo feito em - lá está o vernáculo outra vez ... - merda.
No melhor dealer de recurso que conheço, o Palavras com Sal, tenho tropeçado em vídeos do imberbe André Botha. Respirando fundo para controlar o vernáculo, tenho de deixar uma última dúvida. O que aconteceria ao Mundo do BB se ele se deixasse de atitudes menos espertas e metesse na água todo o potencial do talento com que por acaso do destino nasceu?
Bons Tubos