Começou por ser vendido como o Dream Tour - os melhores surfistas nas melhores ondas do Mundo - e as marcas da especialidade apareceram em força. Hoje, não faltam super estrelas, campeonatos com bancadas, webcasts e milhões em patrocínios.
Trilharam o caminho em que o nosso querido Bodyboard começa agora a gatinhar, abriram a estrada e mostraram como se conduz - com ondas de luxo, estrelas conhecidas e muitos autocolantes. Mas o World Tour está a definhar. Os autocolantes estão a impor-se às ondas. Depois de uma etapa ridícula no Brasil, agora calhou-lhes uma má colheita de J-Bay e ainda falta uma etapa em Nova Iorque. O World Tour, provavelmente a competição desportiva mais engraçada de acompanhar nesta altura, começa a falhar no seu ponto mais forte: as ondas.
A surfar, o Jordy, o Fanning ou o Slater - quando não está a apanhar o "swell da vida" em Cloudbreak - são dignos de serem vistos. Mas o peso dos autocolantes está a ganhar aos indefectíveis do princípio fundador - os melhores, nas melhores ondas - e a obrigar os melhores a surfarem ondas miseráveis.
Da mesma forma que serviu de modelo para um Mundial IBA mais competitivo, em ondas de luxo e com um esquema que oferece dois heats aos Star Players, que o definhanço do World Tour sirva de exemplo.
Façam o que eles dizem, não façam o que eles andam a fazer.
Deixo uma aposta: Jordy Smith campeão.
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