segunda-feira, 26 de setembro de 2011

World Tour - Não há três sem quatro?

Diz o calendário da IBA que faltam quatro Grand Slams para o fim da época. O Grand Finale está marcado para as Canárias. E o próximo festim está prestes a começar. Ilha da Reunião, casa do actual campeão do Mundo. Prometem-nos ondas mais pequenas, mas mais rápidas. E se o risco de morrer debaixo de um lip capaz de partir pranchas ou encrustado numa pedra impiedosa não fará parte da ementa, parece que por ali há tubarões. E são dos que comem.

Na frente, Hubbard com duas vitórias. Em segundo, a 900 pontos de distância, um renascido Tâmega. Dois monstros. Pelo currículo, pelo nível de surf ou pela apetência para ganhar heats, já todos temiam Jeff Hubbard. Mas ninguém contava com uma "máquina" a tentar dar-me razão quando digo que o Guilherme Tâmega é o melhor bodyboarder de todos os tempos, nem com um puto sul africano "senhor" de um surf inacreditável. Duas cartas tão fora do baralho como nocivas paras as "mãos" de quem contava andar na frente.

Acho o McCharty demasiado "fresco" para chegar ao Caneco final, mas logo depois, e a pouco mais de mil pontos de distância, estão dois bons rapazes. Um, tem um surf universalmente invejado e é dono de um talento com lugar garantido na história. Além disso, convém não esquecer que este ano Ryan Hardy já mostrou que está para ganhar e, se o 'click' mágico se voltar a dar, o melhor é que os da frente refaçam as contas. Depois, Amaury Lavernhe. É certo que o primeiro europeu campeão do Mundo já está a 1400 pontos do topo e que a forma nem tido sido a melhor, mas o "efeito" de uma conquista em casa não deve ser menosprezado.

Numa de futurologia, apostaria no GT, mas o próprio aponta para Hubbard ou Amaury como favoritos. A escolha não é fácil. Uma terceira vitória, arrisco, garantiria o "hat trick havaiano" e tanto Hardy como Amaury sabem que é na Reunião a última paragem da camioneta do Caneco. Depois convém não esquecer a regra: para poupar dinheiro, nunca apostar em campeonatos de bodyboard sem contar com o Tâmega. Sobretudo quando avisa: "Gosto tanto da Ilha da Reunião que venci os três campeonatos que lá fiz". Não há três sem quatro.




PS. É certo que não há webcasts, mas parece-me que o bodyboard nacional está bem melhor que o país. Temos uma etapa no Grand Slam, um campeonato nacional organizado e com direito a informações em tempo real - Frase para t-shirt: QUERO UM WEBCAST E UM COMENTADOR SÓBRIO - e ainda um Special Edition no horizonte. Daqui vai um obrigado para quem por cá anda a empurrar a nossa camioneta para a frente.


Bons Tubos

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