Há uns mais campeões que outros? O número de taças em casa, as sequências e as exibições históricas fazem as Lendas, mas e Campeões? A vitória num Mundial de Surf vale mais que a conquista de um Mundial Feminino de Bodyboard?
De um lado, os milhões. Com eles os atletas de topo multiplicam-se e a concorrência nos heats torna-se bem mais exigente. É inevitável. Se ao fundo do arco-iris o pote estiver recheado, são mais os que entram na corrida e uns encontrões tornam-ese inevitáveis. No surf, assim como em todos os desportos bem pagos, o nível na água está altíssimo. A maioria das etapas são um festim para quem gosta de ver ondas serem bem tratadas e nunca faltam novidades no timming certo. Luxo.
Não acompanhei o mundial de feminino de bodyboard e raras foram as imagens que encontrei. Na água, a concorrência em é números controlados, mas garra não falta. Pequeno ou grande, nunca ouvi que uma etapa do mundial feminino fosse cancelada antes da masculina e já tive a sorte de ver algumas das senhoras surfar ao vivo. A concorrência é, garanto, pesada.
Ora e quem corre entre concorrência pesada e com o pote, no mínimo, minimalista no fim é menos campeã que as versões on speed? Not in my book.
Nos Açores, Eunate Aguirre agarrou o caneco que já tinha sotaque brasileiro e garantiu uma cadeira da mesa das campeãs do Mundo. Uma classe à parte.
Parabéns.
Bons Tubos
Grande atleta esta basca, Parabéns a ela pela conquista, bem entregue o título!
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