quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ups & Downs

... até sei que não vou fazer amigos com isto. Aqui vai a minha versão dos originais Power Rankings.

Ups

1 - Jeff Hubbard
No ano em que o desporto evoluiu, lidera, surpreende e não tem facilitado. No final, mesmo que não leve o caneco, terá a certeza de que a primeira metade do ano lhe pertenceu.

2 - Guilherme Tâmega

Está mais perto dos entas que dos vinte e tem o melhor currículo da história do nosso desporto. No ano passado ameaçou e este ano volta a estar na luta. O que raio faz correr a "máquina"?

3 - Dave Winchester
Começou o ano como só mais um dos aussies - outro dos que colam demasiados autocolantes e ganham poucos heats. Mas está a sair da casca. Além de ser um bicho 'cool', parece-me ter um toque da linha do Hardy e uma bela dose da elasticidade do Player. Garantido, é que já mostrou ao que vem. Prone ou DK, o Winny está no jogo. Eu, agradeço.

Two Days With Winny from Michael Jennings on Vimeo.




4 - Mark McCharty
A história do sul africano é simples. No início do ano era visto como promissor, agora é visto como ameaça e capaz de ganhar qualquer heat. Falta vencer uma etapa do GSS, mas a promoção já ninguém lhe tira.


5 - Ryan Hardy
Ganhou onde o estatuto o obrigava a fazê-lo, mas nem é esse o principal trunfo que o homem d'"A Linha" tem. Quando o mundo se junta para aplaudir um bottom turn, quando é unânime em apontar para o bodyboarder com o estilo mais bonito do circuito e quando o próprio começa (finalmente) a ganhar pontos o melhor é que os outros se preparem.


Downs

1 - Andre Botha
Não quero saber se é vinho, charros ou pior. Não quero saber se é loucura, mau feitio ou um sentimento de superioridade quanto aos competidores. Não quero saber. O que me interessa é que um dos mais talentosos bodyboarders que vi surfar, um dos raros que nem nunca chegou a ser promessa - antes que alguém desse por isso era bi-campeão do Mundo - anda a perder tempo. Para os mais novos, os que não o viram em acção, fica a certeza - andamos a perder a oportunidade de ver um monstro sagrado do boogie e isso irrita.

2 - Damian King
Dois títulos mundiais e zero brilharetes nas duas edições do Mundial a que assumiu regressar para vencer. Como é que o dono de um free surf único - ver os dois bellys para tubo num dos mais recentes podcasts - e de um conhecimento do desporto próprio da elite - ouvir os comentários nas provas IBA - se dá tão mal nos heats? Dois 4ª lugares em Sintra? Fica uma mensagem: ACORDA!!

3 - Sintra
Tenho fotos do Gonçalo Faria a dropar bombas e a conseguir resultados em Pipe com que hoje só podemos sonhar em ver um português atingir. Mas será que em 2011 não haveria um atleta melhor preparado e mais capaz a quem entregar um wildcard? Mas além dos critérios estranhos da distribuição do bilhetinho mágico, as ondas moles de toda a etapa tornaram a nossa etapa na mais desinteressante até ao momento. Um problema de, com disse o HM, "overdose das etapas anteriores" ou mau planeamento?


Bons Tubos

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