terça-feira, 31 de agosto de 2010
Marketing...I love it
A Riptide já lançou o board guide para 2010. Mais uma mão cheia de marcas de pranchas com os respectivos riders contratados a prometer que a prancha X ou Y é a que o rider Z usa e que é espectacular em ondas de meio metro a 3 metros e que é rápida e que é manobrável e que assim e assado. Adoro quando alguém me diz que "tu devias era usar o tamanho tal e o material tal" ou que "este shape é que é bom para ti". Andamos todos à procura do meio certo para fazer a onda perfeita ou a manobra mais explosiva. Eu, pessoalmente, como maçarro que sou, ainda ando a tentar perceber o que funciona comigo e em que condições. A pouco e pouco ando a perceber, a apalpar terreno e divirto-me com isso, até com os erros e as (muitas) maçarrices. Diz quem surfa comigo que há progressos. Também os noto. Mas estranho seria se assim não fosse. E digo isto pela maneira como vivo o bodyboard: pequeno ou grande, perfeitou ou torto, mole ou buracoso, eu quero é ir lá para dentro.
Acho que todos nós, os que vivemos isto, somos assim. E talvez um dia inventem uma prancha que faz tudo com o premir de um botão. Vocês queriam? Eu sei que não, porque o gozo é o caminho.
Acho que todos nós, os que vivemos isto, somos assim. E talvez um dia inventem uma prancha que faz tudo com o premir de um botão. Vocês queriam? Eu sei que não, porque o gozo é o caminho.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Avistamentos
Hoje, os pros saíram finalmente da Praia Grande. Ben Player, Winchester e Novy na Margem Sul (que é como quem diz na Cova, como se ainda fosse um secret qualquer) e Mike Stewart, Kingy e McCarthy na Ericeira. Alguns destes, pela primeira vez descobriram que "afinal, em Portugal também há ondas". E nós ficámos vingados.
domingo, 29 de agosto de 2010
World Champ
Não há contas oficiais, mas há a frase do campeão em título que chega via Facebook. "Sintra pro 1st amuary new world champ congrats", escreveu Jeff Hubbard por baixo da foto que eu - sem qualquer vergonha - gamei. Foi por pouco que o "havaiano voador" não voltou à final do Mundial em Sintra para, pelo menos, adiar a entrega do título. No ano passado, o filme foi só ligeiramente diferente. À entrada da competição, a dúvida era qual dos aussies iria ser campeão. E neste ano, todos davam como certo que, passando o Winchester, o Amaury já poderia celebrar... Faltaram algumas décimas para que eu me risse que nem um perdido ...
Em mais uma edição sem ondas, sem site e sem webcast, Sintra volta a decidir o título Mundial de Bodyboard e desta vez acho que ninguém se atreve a discutir a legitimidade da vitória do "underdog". O Amaury surfou como poucas vezes vi fazer. Meio metro mole ou metro a fechar, o homem voa, torce, aterra, roda ... sempre em alta velocidade e sempre a pensar na próxima secção. Eu, confesso, fiquei fã do primeiro Europeu a sagrar-se campeão Mundial de Bodyboard!!
Bons Tubos
Azia
Cheguei ao trabalho, ainda não tinha começado o "World Title Heat". A azia foi imediata. Mais uma vez não há ondas para um dos heats mais decisivos do ano, o webcast é péssimo e o comentador, das duas uma, ou está de ressaca ou quer entrar para o Livro do Guiness como o speaker menos perceptível do Mundo.
Vou trabalhar e esperar que no final do dia se note outra falha da IBA: alguém já percebeu como ficam as contas do Mundial depois do Winny limpar o Amaury e o Jeff Hubbard limpar outra vez a prova em Sintra?
(updates na caixa dos comentários)
Boas Ondas
Vou trabalhar e esperar que no final do dia se note outra falha da IBA: alguém já percebeu como ficam as contas do Mundial depois do Winny limpar o Amaury e o Jeff Hubbard limpar outra vez a prova em Sintra?
(updates na caixa dos comentários)
Boas Ondas
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Razia australiana
"Quando o Ryan (Hardy) ganhou o campeonato em Pipeline, eu apostei que ia correr nu pela praia. Ia acabando mal porque os havaianos não gostaram de ver um australiano branquinho e pequenino a correr pela praia fora e tive uma data de locais grndes e tatuados a correr atrás de mim..." confessa Jarrod Gibson em tom de gozo, acrescentando: "Desta vez, disse ao Ryan que 'se ganhares, vou correr nú pela praia fora' e ele respondeu-me que era melhor apostar num australiano qualquer e não especificamente nele. 'É que nenhum australiano ganhou em Sintra...'
Hoje, a dois dias do final do Sintra Portugal Pro, os acontecimentos parecem dar razão a Hardy já que o próprio "Hardballs" foi eliminado, além de outros nomes sonantes como Novy ou King, entre outros. Uma razia à qual resiste como aposta mais forte, o formidável Ben Player.
Para os fãs do bodyboard australiano, que devoram os dvds, podcasts, pranchas, revistas e outro "marketing", fica a dúvida: porquê esta alergia australiana a Sintra?
Mais uma vez, Jarrod Gibson a dar uma pista: "Há questões de vária ordem, a começar pela psicológica. Por acaso, este ano o Inverno na Austrália tem sido horrível, apenas alguns dias bons, mas geralmente os riders australianos chegam do perfeito Inverno da nossa terra e aterram em Portugal para ondas pequenas e moles. E depois, há uma questão que me diz respeito: o material. Para este tipo de ondas, os brasileiros e outros atletas que usam pranchas mais rijas, em polipro, por exemplo, e com shapes mais largos tiram vantagem. Faz sentido usar PE em água fria, mas aqui, na maior parte das vezes, não é a melhor escolha..."
Pranchas, atitude, vício em surfar picos de pedra mais perfeitos e previsíveis. Há muita coisa que pode explicar, mas quem viu o heat Player/Hardy/Lucas Nogueira/Guillerme Como e as primeiras ondas de Player e Hrdy percebe que nã é falta de surf. Isso, meus amigos, não é.
E apostas para gnhar isto? Player, Hubb, PLC e Amaury são os nomes mais sonantes, mas e será que não haverá mesmo um australiano ganhar isto?...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Acerca de boatos e esclarecimentos
Consta para aí que as informações dadas em primeira mão por este espaço, acerca da reformulação do tour e o risco da exclusão de Sintra seriam "boatos". Se o são, foram veiculados poor Jeff Hubbard, bicampeão do Mundo e, claro, boateiro descarado.
Ainda ontem, em breve conversa sobre o tema com outro bicampeão do Mundo, no caso, o australiano Damian King, se sabia que iria haver umaa reunião técnica da IBA onde seria discutido o novo circuito e a continuidade de Sintra. Era, todavia convicção de Kingy que Sintra continuaria: "Creio que vão abrir uma excepção para Sintra. Está há muitos anos com a IBA e os atletas gostam muito de Portugal. E é um bom mercado."
E a tese bem informada de Kingy, pelos vistos, confirmou-se. E quem estivesse perto do centro de decisões, hoje, em Sintra, sabê-lo-ia facilmente.
Mas falemos do novo circuito...
Ora, a questão que se colocava na minha mente era acerca do financiamento. Quem é que paga isto? A resposta: o dono da Turbo, que vai investir qualquer coisa como 500 mil euros no projecto. Mas e a rentabilização? O próprio King responde: "A primeira tentativa, o Supertour, falhou porque não havia maneira de renntabilizar o projecto e dar retorno. Tinhamos alguns canais de televisão, mas saía caro e quando falharam, o resto foi atrás. Mas, hoje em dia, com a força da internet e um bom webcast, as coisas são completamente diferentes e os 'sponsors' e a IBA acreditam que é viável."
PS: Já vos parece trabalho?...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Wet dream
Enquanto me preparo para mais uma horas a ver os nossos primos bípedes a aproveitar aquela que é, provavelmente, a melhor onda do Mundo, não posso deixar de pensar. Será que é para o ano que os nossos lá voltam?
Update: Parece que a Grand Slam Series do próximo ano só estará aberta aos 26 melhores do ranking anterior. A mim, parece-me brilhante. Poupamo-nos a espectáculos pouco edificantes de obrigar a prozada a enfrentar miúdos que arranham ARS e até pode ser que o circuito de qualificação ganhe algum interesse. A ver ...
Bons Tubos
Update: Parece que a Grand Slam Series do próximo ano só estará aberta aos 26 melhores do ranking anterior. A mim, parece-me brilhante. Poupamo-nos a espectáculos pouco edificantes de obrigar a prozada a enfrentar miúdos que arranham ARS e até pode ser que o circuito de qualificação ganhe algum interesse. A ver ...
Bons Tubos
A palavra ao campeão do Mundo
Nasceu na pátria do surf, mas era para os bodyboarders Mike Stewart e Haole Reeves que olhava com admiração e foi com uma das pranchas sem quilhas que começou, na companhia do irmão Dave, a explorar as ondas do arquipélago onde partem as melhores ondas do Mundo. O pai, Marc, passava dias na praia. Surf, bodyboard, bodysurf, mergulho ou a pescar, os tempos livres do patriarca da família eram passados na água e os mais novos apanharam o vicío. Hoje, Jeff é bi-campeão do Mundo de Bodyboard e Dave sagrou-se no ano passado campeão mundial de Drop knee, uma variante do desporto em que os atletas fazem as ondas de joelhos. Até Domingo, estarão os dois em Sintra para a mais antiga e mais bem paga – 47 mil euros de prize money – etapa do Mundial de Bodyboard.
“Do ponto de vista do negócio foi uma má escolha. Hoje seria mais rico se fizesse surf, mas duvido que fosse melhor pessoa. Não conheço nenhum surfista do Mundial que tenha um MBA em gestão e as pessoas que andam no mundo do Bodyboard são mais terra a terra”, diz Hubbard, orgulhoso da opção que fez há mais de 25 anos. Nascido em Oahu, mas com a infância passada na ilha vizinha de Kauai, aos 17 anos voltou à ilha natal e estreou-se em Pipeline, a onda mais concorrida do Mundo. “Foi preciso ir subindo os degraus na hierarquia. Hoje sou amigo de todos os locais, mas há uma hierarquia muito organizada. Seja de bodyboard ou de surf, se não te conhecerem não apanhas ondas”, diz. No entanto, nem mesmo os dois títulos mundiais impedem o bodyboarder de apanhar alguns sustos. “Tenho muito medo de tubarões. Há alturas em que começo a pensar que eles estão perto e se vejo um fujo logo”, reconhece o havaiano para quem as ondas grandes continuam a mercer um cuidado especial. “Quando o mar está enorme, com ondas de mais de cinco metros, mete medo. Mesmo assim, acabo quase sempre por me esquecer do medo e tento qualquer coisa estúpida”, confessa o atleta que se fez conhecido pelos enormes voos que consegue e que tem no air-forward/front flip a sua manobra favorita. Fica a tradução: “No ar, faço um 360º e mortal para a frente antes de aterrar na frente da onda”. Mas esta não é a sua única signature move. Mas afinal como nascem os movimentos que ninguém consegue reproduzir? “Surgem à conversa com amigos e depois vou tentar”, revela.
O “havaiano voador”, como é conhecido entre a comunidade, surfa para repetir o feito do ano passado quando venceu a etapa em Sintra e se sagrou campeão do Mundo. No entanto, sabe que para o ano estão reservadas grandes novidades. “Vamos ter um novo campeonato do Mundo, com etapas nas melhores ondas e eu gostava muito de voltar a ser campeão”, reconhece apontando, no entanto, para a forte possibilidade de este ano o título ficar, pela primeira vez na história, nas mãos de um atleta europeu. “A aposta mais segura é que o título fique com um francês”, diz, referindo-se a Amaury Lavernhe e a Pierre Louis Costes, os dois líderes da classificação Mundial.
“Não preciso de abrir a minha própria empresa. Se tal fosse preciso, saberia como o fazer, mas ganho suficiente dinheiro assim e a minha qualidade de vida é superor. Sou um sortudo”, diz. No entanto, Hubbard sabe melhor que ninguém que o Bodyboard como qualquer desporto precisa de um mercado que o sustente. “No Havai a indústria do surf sufoca o Bodyboard. Os mais novos sabem que eu e o meu irmão somos, mas nós estamos no topo e faltam patrocinadores para os miúdos que estão a começar”. Hoje o epicentro mundial do desporto está na Austrália – onde, diz o campeão, “há mais marketing que dinheiro” – mas a globalização está a chegar. “O desporto tornou-se global. Na Europa e especialmente em Portugal há muita gente a fazer bodyboard. É preciso saber aproveitar e este ano até tenho um novo distribuidor para a minhas pranchas”, congratula-se o atleta que ganha uma percentagem sobre cada um dos seus modelos vendido internacionalmente. “Não sei quantas pranchas se vendem. Só sei o valor em dólares”, confessa, entre sorrisos e sem querer divulgar o número. Uma réplica da prancha campeã do Mundo custa mais de 300 euros e tanto pode ser comprada no Havai, em Portugal, na França ou na Austrália, mas mesmo assim a indústria do bodyboard continua muito longe da realidade dos surf em pé. “Se um dia poderemos chegar ao mesmo nível? Claro. Bastava que o Bill Gates fizesse Bodyboard e decidisse investir 500 mil euros no marketing do desporto. Para o que se gasta, uma ou duas centenas de milhar de dólares, até estamos bem, mas no surf os valores estão em milhões. Não é comparável”.
Para já enquanto espera pelo final da etapa de Sintra para reavaliar as suas hipóteses de revalidar o título, Hubbard confessa um desejo. “Gostava de fazer um filme, mas hoje em dia o mercado dos DVD’s simplesmente não dá dinheiro. Posso apostar em outros meios, por exemplo podcasts, mais baratos e de retorno imediato”. Ficamos à espera.
Bons Tubos
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O último Sintra Pro?
A notícia ainda precisa de ser confirmada. Mas parece que este pode mesmo ser o último Sintra Grand Slam e o motivo para o adeus não podia ser melhor. Na próxima temporada as novidades serão grandes. Mesmo grandes. The Box, Pipeline, Puerto Escondido, Fronton, Arica parecem ter lugar garantido na "Grand Slam Series" enquanto Tahiti e Sintra, consta, disputam uma vaga. Confirmando-se, é o "wet dream" de quem gosta de bodyboard a sério - o fim dos Sopelanas !! - mas ficamos sem a visita anual dos Et's do nosso desporto. Uma vitória agridoce?
Desenvolvimentos prometidos para os próximos dias.
Cocas
Desenvolvimentos prometidos para os próximos dias.
Cocas
Crise
Final Sopelana BBK Pro 2010 from Meduxa.com on Vimeo.
Este é o clip da etapa de Sopelana do circuito mundial IBA. Desafio quem conseguir ver além da parte em que Guilherme Tâmega passa por uns banhistas num mar em que eu não me daria ao trabalho de entrar. É este o Mundial que queremos? É este o bodyboard que queremos? Mais, acham que é com isto que vamos ganhar credibilidade enquanto modalidade desportiva? Desafio-vos a ver o vídeo todo e a responder. É que eu não consegui fazê-lo.
domingo, 22 de agosto de 2010
Respect the elders
Quem me conhece, sabe o gozo que me dá cada vez que um underpaid da velha guarda pega na vassoura e varre os meninos da moda. Porquê? Porque só os melhores sobrevivem à passagem dos anos, às modas que os autocolantes vão ditando e porque agradeço a quem dedica anos de vida a um Mundial intermitente, de pouco retorno mediático e ainda menos pagamento.
Pode ser que seja da euforia de ver o Guilherme Tâmega a varrer mais um campeonato e a intrometer-se na corrida de um título que já todos viam "europeu". Também pode ser por me lembrar perfeitamente dos 15 a zero com que despachou o Ryan Hardy na final de Sintra do ano passado, mas aqui fica a minha aposta para a vitória em Sintra. Na etapa mais decisiva do Mundial, não brincam meninos, brincam campeões do Mundo. E este ano, o detentor do título - que por acaso também é o melhor bodyboarder do Mundo - vai voltar a limpar a concorrência. Por quinze a zero? Não sei. O GT também vai estar em prova ...
Enjoy
Pode ser que seja da euforia de ver o Guilherme Tâmega a varrer mais um campeonato e a intrometer-se na corrida de um título que já todos viam "europeu". Também pode ser por me lembrar perfeitamente dos 15 a zero com que despachou o Ryan Hardy na final de Sintra do ano passado, mas aqui fica a minha aposta para a vitória em Sintra. Na etapa mais decisiva do Mundial, não brincam meninos, brincam campeões do Mundo. E este ano, o detentor do título - que por acaso também é o melhor bodyboarder do Mundo - vai voltar a limpar a concorrência. Por quinze a zero? Não sei. O GT também vai estar em prova ...
The first take and last take of "Without Wings" from jeffhubbard on Vimeo.
Enjoy
sábado, 21 de agosto de 2010
Here we go again
Eu gosto do Sintra Pro. É aquela altura do ano em que vejo reunida numa das minhas praia habituais a nata do bodyboard mundial. São quatro dias em que se respira bodyboard, em que revemos alguns amigos de além-fronteiras e temos a oportunidade, única em qualquer desporto, de partilhar o terreno de jogo com as estrelas. Não posso estar no relvado com o Messi ou o Cristiano Ronaldo mas, uma vez por ano, posso surfar com o Player, o King, o Mike ou o GT.
Mas tenho (quase) sempre um amargo de boca no que toca a ondas. Afinal, é Agosto. E se é verdade que a Praia Grande é um dos imans de swell da nossa costa, e que, de quando em quando, até temos Mar, a verdade é que é Agosto, e por cada dia de 2 metros, temos mais de uma dúzia de dias de meio-metrinho.
E este ano, a acreditar nas previsões, vamos ter mais do mesmo...
Mas tenho (quase) sempre um amargo de boca no que toca a ondas. Afinal, é Agosto. E se é verdade que a Praia Grande é um dos imans de swell da nossa costa, e que, de quando em quando, até temos Mar, a verdade é que é Agosto, e por cada dia de 2 metros, temos mais de uma dúzia de dias de meio-metrinho.
E este ano, a acreditar nas previsões, vamos ter mais do mesmo...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Catarina Sousa online
A campeã do Sintra Pro do ano passado e uma das referências do bodyboard feminino nacional investe na imagem e na divulgação de informação e lança o seu próprio site. Para ver aqui
Elas sempre andaram aí...
As Go Pro não inventaram, nada, apenas democratizaram. Mike Stewart nos bons anos 90...
* cortesia do senhor Bernardo ;)
* cortesia do senhor Bernardo ;)
Mr Gibson
Faz pranchas para mar gigante, para mar pequeno, para quem sabe muito ou para quem não sabe quase nada. Aos 29 anos, Jarrod Gibson até já fez pranchas para sobreviventes de ataques de tubarão. A mestria com que desenha, molda, corta e cola pranchas bodyboard valeu-lhe uma estadia na Refresh, a única marca de pranchas nacional, e o reconhecimento internacional como um dos melhores do Mundo na sua arte.
Tinha um ano quando os pais o levaram, com o irmão Aaron, pela primeira vez na viagem de campismo pelo Norte da Austrália. “Não surfavam, mas gostavam do estilo de vida na praia. Pássavamos as férias do Natal, a altura do verão australiano, a acampar sempre na praia”, conta Jarrod Gibson que nem se lembra da primeira vez que pegou numa prancha. Por volta dos dez anos, ganhou a sua primeira bodyboard e nunca mais as largou. A tradição era começar pelo bodyboard e passar para o surf, mas o pequeno Jarrod cresceu a ver Steve McKenzie e nunca mudou. “Percebi que as ondas que eu mais gostava não se adaptavam ao surf. Sempre gostei de ondas grandes e mais agressivas”, diz. Assim que o irmão mais velho conseguiu a carta de condução, habituou-se a seguir todos os dias para a praia e quando acabou o liceu já se podia dar ao luxo de escolher: profissional de bodyboard ou shaper. “Não encontrava a prancha que queria e decidi apostar. Hoje nada me dá mais gozo que ver o que os profissionais conseguem fazer nas pranchas que construo”, diz.
E tem motivos para isso. Na lista de clientes há dois bi-campeões do Mundo, Ben Player e Damian King, e alguns dos principais nomes da modalidade como Mitch Rawlins ou Ryan Hardy. ”Quando o Damian King foi campeão do Mundo usava uma das minhas pranchas. Senti-me realizado”, confessa. Mas trabalhar para os melhores bodyboarders do Mundo não é a mais segura das actividades. “Não posso fazer pranchas para ondas que não conheça. Onde eles vão, eu também tenho de ir”. E nem sempre corre bem. Um mês antes de voar para Portugal, Jarrod Gibson estava na água quando Michael Novy, outro dos seus clientes que corre pelo título Mundial, lesionou a coluna vertebral. "As ondas nem estava muito grandes, uns dois metros, mas rebentavam muito em cima da pedra. Não devíamos ter entrado”, lamenta.
Em Portugal até Setembro, Jarrod Gibson está ao serviço da Refresh. A única marca nacional com pranchas personalizadas convidou-o para a temporadada de verão, boa para vender pranchas, mas a pior do ano para encontrar ondas. Mas numa indústria que ainda dá os primeiros passos, a iniciativa da marca portuguesa é rara e só os mais conceituados shapers do Mundo têm direito a tal convite. Mas Gibson sabe que é preciso fazer de tudo. Em casa, além de ajudar a gerir a QCD, trabalha para as três maiores marcas internacionais – NMD, VS, Science – e conhece bem os segredos da indústria. “Uma marca de topo vende entre 25 e 30 mil pranchas por ano. Modelos personalizados ainda fazemos cerca de mil”, disse o shaper que desde a sua chegada a Peniche já acrescentou mais uma marca à sua lista de clientes. “No Surf é mesmo preciso ter mais que uma prancha. No Bodyboard é diferente. Para alguém que só se queira divertir , basta ter um modelo”, confessa.
“O surf é um desporto antigo, tem um campeonato Mundial sólido, grandes empresas e atletas muito conhecidos. O Bodyboard é um desporto recente. Existe no máximo há 35 anos e só agora está a ganhar uma identidade”, diz. E o percurso do mercado tem sido tudo menos regular. Gibson assistiu ao boom do desporto nos anos noventa, mas também já o viu lutar para sobreviver a uma crise. “Há uns dez anos, as marcas de surf desinvestiram e o Bodyboard parou. Só agora começamos a ter as nossas marcas de fatos e de roupa. Há mais dinheiro a entrar. Estamos a conseguir um maior mediatismo.” No entanto a diferença para os “primos” do surf ainda é considerável. “No surf um atleta de topo, só em prize-moneys, pode ganhar 400 mil euros por ano. No Bodyboard é preciso ser muito bom para chegar aos 30 ou 35 mil.”
Ainda assim, a ciência de domar ondas deitado já se tornou num desporto global. “Numa das viagens à Indonésia encontrei um grupo com uma prancha minha. Tinham-na encomendado de outra zona da Austrália e nem os conhecia. Só depois me apresentei”, recorda. Anualmente, faz três viagens e Fiji há muito que se tornou num destino de eleição. “Aproveito para experimentar pranchas. Há materiais para águas de temperaturas diferentes. Fiji é perto e tem uma atmosfera muito descontraída”, diz. Mas se viajar faz parte da cultura de praia, defender o ambiente também, e só agora o Bodyboard começa a despertar para a responsabilidade ambiental. “Temos de descobir materiais menos poluentes, mas é um processo demorado”, diz o australiano que tem passado os seus dias na fábrica em Peniche. “Em menos de três semanas já fiz cerca de 40 pranchas. Tenho saído da fábrica pelas 20h30 e ainda mal consegui ir surfar”, lamenta.
Em casa, os dias são passados entre a fábrica e North Orth Avoca, a onda onde cresceu, e o ginásio local que visita cinco vezes por semana. “Nas situações extremas tenho de estar física e mentalmente apto para me manter calmo.” E a quem faz bodyboard na Austrália nunca faltam momentos tensos. Além de algumas das ondas mais perigosas do Mundo, nas águas australianas também não faltam ameaçadores tubarões brancos. “Se vier uma onda, obviamente que a apanhamos, mas se aparecem numa altura de mar parado, temos de nos manter calmos. Se remamos somos comidos”, diz, com uma naturalidade desconcertante. E sustos? “Uma vez perto de casa, um surfista foi atacado cem metros ao meu lado. Escapei” No entanto, há quem não tenha a mesma sorte. “Já fiz pranchas para sobreviventes. Pessoas que perderam pernas. Adapto o tail da pranchas para que consigam surfar bem na parede da onda. É impressionante como pessoas com lesões como aquelas e ainda querem continuar a ir à água. Poder ajudá-las é um luxo.” **
Bons Tubos
** Texto publicado no Diário Económico a 24 de Julho de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Concorrentes?
Uma competição de wipeouts tem qualquer coisa de sádico mas também ajuda a desdramatizar aqueles caldinhos que levamos no dia a dia de ondas. Fica aqui a ideia via Riptide:
É pena que o wipeout do Jaime Jesus no SE 2007 não tenha ficado em vídeo. Mas, em alternativa, que tal esta obra-prima de Ricardo Faustino?...
Beat-down Competition from Bumped Films on Vimeo.
É pena que o wipeout do Jaime Jesus no SE 2007 não tenha ficado em vídeo. Mas, em alternativa, que tal esta obra-prima de Ricardo Faustino?...
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A cruel realidade
Segundo uma entrevista no site da Unite, Ryan Hardy quase não competiu no Shark Island Challenge por causa de 1000 dólares australianos, qualquer coisa como 700 euros ao câmbio de hoje... Para pasmar aqui
That's the way i like it
Fluidzone Shark Island Challenge from Fluidzone on Vimeo.
Vamos ser pragmáticos. O que se quer num campeonato? Ondas, atletas de nível e um webcast competente. Não acompanhei o webcast de Shark Island, mas diz o Charles que foi um dos melhores de sempre. Nem duvido que tem razão. Além disso, uma final com King, Player e Hardy é digna do melhor dos filmes de porno surf. Se a isso juntarmos uma das ondas mais 'boogie' do Mundo, ficamos com todos os ingredientes para um grande, grande campeonato. As ondas, não estavam grandes, não estavam pequenas, estavam à medida. Suficientemente grandes para vermos manobras perfeitas e não grandes o suficientes para vermos alguns dos wannabe pros, pardon my french, borregar.
Diz-se por ai que o formato utilizado - dois meses de período de espera - não é utilizável para um Mundial de Bodyboard. Eu, deixo uma ideia. E se em vez de andarmos a brincar aos mundiais sem ondas, sem net ou, pura e simplesmente, sem interesse, tivessemos um Mundial assente em provas como Shark Island ou o Special Edition? É certo que a prozada teria de ficar mais tempo parada no mesmo país e que isso lhes aumentaria os custos e obrigaria a uma maior dedicação, mas por outro lado não é preciso ser um génio para conseguir aproveitar mediaticamente o facto de ter Players, Hubbards, Kings e afins todos juntos durante umas largas semanas. Ou é? A mim, parece-me que basta uma Go Pro HD, um gajo capaz de fazer duas ou três perguntas quase relevantes e um amigo informático capaz de fazer um domínio e de fazer uns uploads. Não?
Fica uma musiquinha ...
Bons Tubos
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
O homem tá de volta
Michael Novy Vs Rights from Lincoln Melbourne on Vimeo.
Primeiro clip de Michael Novy depois de uma paragem devido a vértebras fracturadas.
They call him hardballs
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Shark Island webcast
Multi-ângulos, repetições, excelente comentário ao vivo, pequenas entrevistas. Se tivesse resultados online, seria, sem problemas, o melhor webcast de bodyboard que já vi. Assim é apenas "talvez" o melhor webcast de bodyboard que já vi. É giro ver o que os australianos podem fazer quando se empenham numa organização. Não percebo o problema deles com o IBA Tour. Enfim...para reflectir.
Boss it up -- WA
O timaço Boss it Up foi passear até à Austrália e trouxe de lá este rebuçado. Este mês, imagens destas parecem ficção científica...
Western Australia 2010 from Boss It Up on Vimeo.
Parko, o agente duplo
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
"O bodyboard é a versão mais 'soft' do surf, não?"*
*Sim, ouvi isto no outro dia numa editoria de desporto de um jornal
Riptide em português
A Riptide lançou a semana passada, no seu site, um convite a potenciais bodyboarders/tradutores de língua portuguesa. Para quem, como eu, tenha ficado curioso, aqui vai o esclarecimento: a mais antiga revista australiana de bodyboard vai lançar, na sua aplicação para Iphone/Ipad, uma versão em português. Se me parece bem? Numa altura de transição para o novo acordo ortográfico, acho que vou apanhar um desgosto mas, convenhamos, ainda estou para ver uma revista de bodyboard com textos que me façam parar para ler. Se eu gostasse de fazer comparações, diroa que é mais um handicap para os primos de quilhas...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
110 mil euros
A prova é do circuito de qualificação, mas tem 110 mil euros de prize money para os homens e 26 mil para as mulheres. Na água estarão nove do Top 45 Mundial - Chris Davidson, Travis Logie, Brett Simpson, Neco Padaratz, Patrick e Tanner Gudauskas, Ben Dunn, Mick Campbell e Tiago Pires - e na areia a lenda Tom Curren, só para garantir uma ou duas notícias extra sobre o Azores Island Pro.
Não sei se terão ondas (piores que as do nacional não estarão), mas as que aparecerem garantidamente que terão direito a webcast e, quem sabe, até a comentadores, replays e afins.
Gostava tanto que o Mundial de Bodyboard tivesse uma dimensão próxima da segunda divisão Mundial do Surf ...
Bons Tubos
Não sei se terão ondas (piores que as do nacional não estarão), mas as que aparecerem garantidamente que terão direito a webcast e, quem sabe, até a comentadores, replays e afins.
Gostava tanto que o Mundial de Bodyboard tivesse uma dimensão próxima da segunda divisão Mundial do Surf ...
Bons Tubos
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Mais vergonhas não
No Palavras de Sal encontrei isto ...
Por escrito, sem ironias ou trocadilhos, deixo a minha opinião sobre campeonatos assim: Uma vergonha, tanto para o desporto como para os atletas. A modalidade fica ferida, a imagem de ser um "desporto para miúdos" ganha força e o amadorismo justifica todas as piadas que nós, apesar de tudo, vamos tentando contrariar.
Para que não restem dúvidas. Um Nacional com três etapas e só dá para fazer assim? NÃO FAÇAM! Ninguém, mesmo ninguém, ganha nada com isto. Campeonatos destes embaraçam quem gosta do desporto e para motivar piadas já basta o meu nível de surf.
Saudações que isso dos Bons Tubos deve ser exclusivo do World Tour da ASP...
Rodrigo Rijo nas meias finais do Circuito Nacional de Bodyboard from Rui Cabral on Vimeo.
Por escrito, sem ironias ou trocadilhos, deixo a minha opinião sobre campeonatos assim: Uma vergonha, tanto para o desporto como para os atletas. A modalidade fica ferida, a imagem de ser um "desporto para miúdos" ganha força e o amadorismo justifica todas as piadas que nós, apesar de tudo, vamos tentando contrariar.
Para que não restem dúvidas. Um Nacional com três etapas e só dá para fazer assim? NÃO FAÇAM! Ninguém, mesmo ninguém, ganha nada com isto. Campeonatos destes embaraçam quem gosta do desporto e para motivar piadas já basta o meu nível de surf.
Saudações que isso dos Bons Tubos deve ser exclusivo do World Tour da ASP...
domingo, 8 de agosto de 2010
Tiago "Moita" Silva e Rita Pires vencem nos Açores
Tiago “Moita” Silva e Rita Pires foram os vencedores do Ribeira Grande Open, primeira etapa do Nacional. Tiago Silva superiorizou-se a Filipe Campos, Hugo Pinheiro e Manuel Centeno, enquanto Rita Pires foi a melhor na prova feminina, superando a crónica rival Catarina Sousa, Joana Schenker e Anita Lino.
Destaque na prova para o jovem açoriano Rodrigo Rijo que, aos 14 anos, conseguiu chegar a uma inédita meia-final.
(Neste momento, ainda não estão disponíveis as notas)
Uma questão de cultura
Se vives na costa ocidental australiana e tens 15 anos, há grandes probabilidades que passes o teu tempo livre assim:
Enfim, é melhor que viver no Alto Alentejo ou em Trás-os-Montes e passar o tempo a jogar poker ou snooker com os amigos.
E sim, surfa brutalidades, tenha 15 ou 25...
Lewy Finnegan Profile from CUT & RUN on Vimeo.
Enfim, é melhor que viver no Alto Alentejo ou em Trás-os-Montes e passar o tempo a jogar poker ou snooker com os amigos.
E sim, surfa brutalidades, tenha 15 ou 25...
sábado, 7 de agosto de 2010
Quem pediu um Robalo?
Robalo 2.0 from rolhabodyboard on Vimeo.
PS: E sim, antes que sublinhem isso, eu reparei que 90 por cento das ondas são esquerdas.
Campeonatos
Desde que vi as previsões para a primeira etapa do Nacional, nos Açores, que estou sem saber que dizer. Campeonatos no Verão, campeonatos sem período de espera, campeonatos em ondas que não dignificam a imagem da modalidade. Já critiquei tudo isto anteriormente e, em nome da coerência, podia repetir tudo. Mas não o faço.
Porque se isto está tudo mal, a alternativa seria pior. Mais uma vez, o que nasce torto... Mas também, mais uma vez, a existência de um campeonato de bodyboard é um milagre assente nos ombros de alguns carolas. A boa vontade e o esforço de uns poucos em prol de uma modalidade que é de todos justifica algumas aberrações como bodyboard em 20 cm.
Todavia, é impossível não constatar que a competição sai prejudicada, pois não acho que o melhor bodyboarder seja aquele que melhor surfa marrecas; a motivação de alguns jovens competidores também, pois gastar dinheiro para ir aos Açores tentar mostrar qualidades em 20 cm também não é apelativo. E finalmente, e sobretudo, a imagem da modalidade também não sai incólume.
Infelizmente, a excelente a cobertura televisiva da televisão regional acaba por ser um presente envenenado, pois mesmo as melhores imagens não são grande propaganda para o bodyboard. É uma pena, pois sei bem o esforço e empenho que a organização, nomeadamente, a União de Surfistas e Bodyboarders dos Açores, personificada no meu amigo Pedro Arruda, colocam neste evento. E, que diabo, custa que Neptuno não lhe tenha dado a mão desta vez.
Eu, por mim, darei a minha, até com esperança, não só neste campeonato, mas, sobretudo, no próximo. E que tenha mais de três etapas, que não me parece que seja o modelo mais justo.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A inveja é pecado
Sim, Shark Island e tal, ok. Mas e uma prova do Mundial aqui, com webcast a sério? Ah não temos dinheiro. Já se fez há uns anos e tal, e não compensa... Não me lixem. A sério. Por favor, não me lixem.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Lições de humildade
Há cerca de dois meses, Michael Novy lesionou-se com gravidade durante uma sessão numa laje australiana. Diz quem lá esteve que as condições estavam longe de ideais mas que o excesso de confiança levou a melhor. Aos 20 e poucos anos todos somos imortais e estar entre os melhores do Mundo acrescenta uma dose de arrogância extra.
Depois de fracturar três vértebras e efectuar uma recuperação extraordinariamente rápida, um dos mais excitantes bodyboarders da nova vaga esta de volta. Mas parece que regressa diferente. As lições mais duras podem ser as mais valiosas. Aqui está uma carta de Novy a relatar a sua experiência no lado mais seco da vida e o difícil regresso.
Depois de fracturar três vértebras e efectuar uma recuperação extraordinariamente rápida, um dos mais excitantes bodyboarders da nova vaga esta de volta. Mas parece que regressa diferente. As lições mais duras podem ser as mais valiosas. Aqui está uma carta de Novy a relatar a sua experiência no lado mais seco da vida e o difícil regresso.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Verão, altura de ondas pequenas...
...e grandes bodyboarders. Vejam o que Jeff Hubbard e Dave Phillips fazem em meio-metro. Sim, diz que meio-metro no Havai é outra coisa.
BZ Weekend from Boogie Nation on Vimeo.
Hugo, se dúvidas houvesse...
Há uns tempos, noutro fórum bem mais conhecido, o meu amigo Hugo referiu o estilo de Spencer Skipper como "inconfundível". Obviamente, houve logo quem protestasse, dizendo que Spencer Skipper surfa como tantos outros. Eu diria que este vídeo vinga ambos: Hugo e o Skipper.
E este também não surfa nada mal...
E este também não surfa nada mal...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Mais um
Glen Thurston não é um bodyboarder de primeira linha mundial. Como diria o Cocas, é apenas mais um "aussie" que gosta de surfar em cima do calhau. Mas Thurston é também um bom produto comercial para as suas marcas. A cara lavada, o discurso bem-comportado e a pinta de modelo ajudam muito. Mas para quem já viu a sua participação na série Roam sabe que o rapaz não surfa nada mal.
Agora lançou o seu próprio website que, apesar de não ser extraordinário, está limpo, arrumadinho e cumpre a sua função. Como o próprio. Para dar uma vista de olhos aqui.
Agora lançou o seu próprio website que, apesar de não ser extraordinário, está limpo, arrumadinho e cumpre a sua função. Como o próprio. Para dar uma vista de olhos aqui.
GT Chile from Glen Thurston on Vimeo.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Palhaçada
De férias, fujo de engarrafamentos, de centros comerciais, de computadores e até da maioria dos jornais. Para fazer companhia, compro o Público, mas como é sabido, ali o Bodyboard não existe.
Na Net, só tenho encontrado más notícias. À boa nova de que teríamos um nacional Open, seguiu-se a má nova. As melhores ondas do país continuam a ficar de fora do circuito e uma das TRÊS etapas será disputada nos Açores. É indiscutível o mérito de quem consegue organizar uma etapa nas ilhas, mas por outro lado é garantido que muitos dos 'carolas' que fazem campeonato do seu próprio bolso vão começar a "época" a perder. Será que todos conseguem dinheiro para ir aos Açores?
Mas se o desenho do campeonato - devia ser taça, triangular, ou outra coisa qualquer menos pomposa que "campeonato nacional" - é péssimo. Pior ainda continua o Mundial IBA. Organizadores e afins continuam a tratar os webcasts como um extra e não como O factor mais importante de uma competição que se quer acompanhada em todo o Mundo. Zicatela é só o mais recente dos tristes exemplos a aspirar - sem nada provar - ao estatuto de Grand Slam... brincadeira, certamente.
De férias, perco a paciência para incompetências e para celebrar vitórias morais. Este verão, o BB não tem motivos para celebrar. Estamos, continuamos e parecemos insistir, em fazer do nosso desporto uma brincadeira de crianças. Para não me chatear, desligo o computador.
Bons Tubos
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