segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Lições valiosas




Os desportos de ondas são sujeitos, por definição, a imponderáveis: as condições do mar na generalidade e a onda que aparece ou não, em particular. Em alta competição, o facto de um atleta apanhar uma onda com maior potencial define, geralmente, o desfecho de uma bateria. O que isto significa, muitas vezes, é que nem sempre o melhor rider passa. Pode, simplesmente, ser o mais sortudo.

Imponderáveis.

Os nossos primos de quilhas, que há algum tempo aprenderam que o desporto deve ser entretenimento e que o entretenimento é um negócio, já implementaram o sistema de repescagens. Para referir uma prova que esta a decorrer presentemente, veja-se o Hurley Pro, em Trestles: um surfista pode perder a primeira bateria com três homens mas passa para a segunda ronda onde tem a oportunidade de seguir em frente na prova.

O objectivo? Proteger os activos, que é como quem diz, os melhores surfistas, os que, independentemente não apanharem a melhor onda, são aqueles que dão mais espectáculo quando o fazem. Os que atraem público. Aqueles que queremos ver surfar. Quantas vezes Kelly Slater, por exemplo, perdeu na primeira ronda para depois ir ganhar uma prova? Podem argumentar que nem sempre a ASP pratica este sistema, mas isso, felizmente, é a excepção. E nem sempre uma excepção feliz. Basta perguntar ao Tiago Pires acerca do que pensa do Rip Curl Pro Search do ano passado...

O bodyboard não pode girar à volta de marcações ou duelos de remada e é isso que a IBA, finalmente, percebeu. E a prova disto está no primeiro teste ao novo modelo na prova de Knights Beach ganha por Dave Winchester e que teve no pódio Mitch Rawlins. O homem da Found, regressado à cmpetição num ano ocupado com outros projectos acabou no terceiro posto depois de ter sido...repescado. Mas o próprio Winny conta tudo aqui.

1 comentário:

  1. http://sullyvision.blogspot.com/2010/09/south-australia-knights-beach-pro.html

    ResponderEliminar