segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O bicho que não morre

Ouvi este Sábado: "Parecias um puto a correr para a água." E era verdade.

Há duas semanas que não ia "à missa". Por dia, um passeio por aqui e outro pelo Palavras. Uns vídeos e uns disparates para ir matando o bicho. Conversa de pré-época, uma ou outra novidade nas pranchas - obrigado ao quiver do Charles - e muita conversa de agarrados. Sim, nós, autores e frequentadores desta casa, somos agarrados. Em pequeninos, fomos todos (ou quase) mordidos pelo bicho. E até hoje, seja nas manhãs mais frias do ano ou fora de horas pelas internet temos de lhe ir saciando a fome.

No Sábado, com promessas de swell e off shore, voltei finalmente à água. E o bicho há muito que reclamava uma refeição com consistência. Não era possível adiar mais e naturalmente que foi a rir que corri para água... Mas o bicho não morreu. No Domingo, novo round. O bicho queria mais mar. As ondas decidiram estar à altura, o off shore soprou (assobiou?) com um bocadinho mais de força e eu ... voltei a rir.

O sorriso à "puto" com que entrei a correr no Sábado, veio comigo na viagem de regresso a Lisboa no Domingo. Na memória, quatro ou cinco boas ondas - lamentavelmente ainda não foi desta que saquei o duplo-backflip - e um bom par de horas "sem rede no telemóvel". Foi decididamente o melhor fim-de-semana "gastronómico" dos últimos meses.

A parte chata de tudo isto? Faltam quatro dias para a próxima "missa" e o cabrão do bicho continua com fome. Quer água, bodyboard e ameaça passar a semana a rosnar. Não morre?

Deixo-vos com uma boa dose de ração de combate




Bons Tubos

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