E na quarta prova, o campeão apareceu. Na prova em que o Winny desperdiçou a hipótese de dar o finish him na corrida pelo título e em que o Jeff Hubbard não consegui voltar ao jogo, apareceu o campeão do Mundo. Numa edição em que a Praia Grande nem ares deu da sua graça e em que eu voltei a ficar a pensar se passar o evento para Setembro não seria uma forma de termos ondas que não envergonhassem e da câmara municipal de Sintra prolongar a 'época alta' por aqueles lados, venceu quem melhor conhecia os cantos da casa.
Se o mar até estava demasiado estragado para um bom mergulho, a 1,20€ a cerveja até convidava e a areia estava, como manda a tradição, irrepreensível. Com a organização profissional - um dia teremos orçamento para ter um placard electrónico na areia - as sempre tentadoras tendas bem apetrechadas - CC Board Center a golear - e com o bom ambiente a não falhar, foi na água que Sintra falhou e o espectáculo ficou longe de maravilhar. Foram várias as horas voltado para o mar - algumas à espera que os heats recomeçassem - que a verdade é que para recordação só ficou um backflip monstruoso de senhor que acabaria por levar para casa a Refresh mais bonita que vi até hoje.
É certo que os títulos mundiais não devem ser ganhos só à Lei do Backflip, mas não é menos verdade que as condições que Sintra ofereceu este ano não deixavam grande margem para requintes. O Pierre Louis Costes ganhou e ganhou bem. Ganhou porque surfou o que mais ninguém conseguiu surfar e o que alguns até dispensaram - Rawlins, Hardy, ... - ganhou porque tem armas que nenhum outro tem.
É certo que os títulos mundiais não devem ser ganhos só à Lei do Backflip, mas não é menos verdade que as condições que Sintra ofereceu este ano não deixavam grande margem para requintes. O Pierre Louis Costes ganhou e ganhou bem. Ganhou porque surfou o que mais ninguém conseguiu surfar e o que alguns até dispensaram - Rawlins, Hardy, ... - ganhou porque tem armas que nenhum outro tem.
Bons Tubos
Excelente análise.
ResponderEliminar