terça-feira, 28 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Eddie Solomon e a luta da sua vida



O bodyboarder Eddie Solomon, figura proeminente em spots como Teahupoo, por exemplo, está a debater-se com o maior desafio da sua vida: cancro.

Não vamos ter medo da palavra porque, cada vez mais, a comida que ingerimos, o ar que respiramos, a água que bebemos estão contaminados e o nosso estilo de vida cada vez menos saudável, com stress e prioridades invertidas. Resultado: cada vez mais casos. É apenas uma doença, não uma sentença de morte, e combate-se também com optimismo.

Pelo menos Eddie enfrenta-a assim: sem medo. Como um grande bodyboarder e, a forma como está a encarar isto o prova, um grande homem.

Arte

É isto que ainda nos vai faltando. Arte.

WAVE CLOUD SAND from CIRCULATE on Vimeo.



Bons Tubos

O francês que é local da Cova e seus amigos

South France from RIRAW.TV on Vimeo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Para quem só se lembra das marrecas deste ano...

...em 2009 foi assim:

Ribeira Grande Open´09 from Luis on Vimeo.

Crescimento

Sou daqueles que acredita que o problema do bodyboard não é bem um problema, mas um estágio de desenvolvimento. O desporto é jovem e procura gente madura, competente e, acima de tudo, procura uma identidade.

O panorama editorial que envolve o BB sempre foi, para mim, um sintoma inequívoco disto mesmo. Publicações com embalagem bonita mas conteúdo adolescente eram mais que uma metáfora do bodyboard, a sua cara. Nem as referências australianas Movement e Riptide escapavam a esta sina como rapidamente me apercebi. Mais, eram o paradigma disto mesmo.

Uma imaturidade dolorosamente óbvia quando comparada com as publicações de surf. Não gosto de fazer comparações, mas estas são inevitáveis enquanto o nosso desporto não atingir a tal maioridade. Mais que isto, creio que, nesta fase, o BB tem muito a aprender com a indústria das quilhas. Também imatura, mas que já está na sua adolescência enquanto o BB ainda mal caminha pelo próprio pé.

Mas há sinais de crescimento. E um deles é a Le Boogie. Já tive alguna exemplares nas mãos e verifiquei que a juntar às boas fotos e grafismo, há ideias, há reportagem, há trabalho pensado e há uma irreverência inteligente e criativa que tão bem se liga à ainda embrionária cultura do bodyboard.

Uma pena que ainda não esteja disponível em banca no nosso país, mas o mercado, como o futebol, é isto mesmo. Mas que há luz ao fundo do túnel isso há.

le BOOGIE Issue 5 from le BOOGIE on Vimeo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Porque este espaço é também de cultura

Sagres Style

Nunca mais me esqueci de uma interessante discussão sobre estilo a que assisti e em que participei quando tinha assento no Palavras de Sal. Na altura, coloquei um clip do Francisco Pinheiro. Como nem o conhecia pessoalmente, fi-lo perfeitamente à vontade. Menos à vontade participei na discussão que depois se gerou sobre o estilo do rider de Sagres que, diziam na altura os habituais evangelistas, era "horrível".

E digo que participei pouco à vontade porque acho que percebo pouco de bodyboard. Curiosamente, alguns dos melhores riders mundiais com quem tenho falado têm discursos semelhantes. O que no meu caso é uma constatação às vezes dolorosamente óbvia, no caso deles é, além de constatação, humildade refrescante bem-vinda.

Mas voltemos ao Francisco Pinheiro e ao "estilo". Para muita gente, "estilo" passa por cruzar as pernas nos 360s. Para mim, embora seja um assumido adepto de riders como Mike Stewart, Damian King, Ryan Hardy, PLC, Ben Player, Dave Winchester, Rawlins e outros cultores daquilo que hoje em dia é conhecido como o arquétipo do "bom" estilo, tenho ainda outra leitura.

O bodyboard pode ser encarado como um desporto mas passa também por uma forma e expressão corporal, arte. Um rider pode transmitir uma atitude, uma energia, uma forma própria de abordar a onda e se exprimir nela. É por isso que há um estilo australiano e um brasileiro. Mas é por isso também que certos atletas têm estilos próprios. Acho bonito que se consiga identificar um rider pela forma como surfa, ou seja, que haja uma marca pessoal um cunho individual. E acho que o Francisco PInheiro é isso mesmo. Ao tropeçar num vídeo do homem de Sagres alguma coisa transparece ali. Há energia, há "radicalidade", há..vá lá "rock n' roll" e porra, se eu adoro bodyboard, também não passo sem umas guitarras.

Enjoy este solo

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Portuguese Style

Buga, sabes bem falar-me ao coração ;)

Marcelino from Buga on Vimeo.



Tow out from Buga on Vimeo.

Aussie style

Nick Ormerod Early '10 from nick ormerod on Vimeo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O nosso Hollywood

Discuta-se a primazia da Austrália no pamorams do bodyboard mundial à vontade, numa coisa os "aussies" são imbatíveis: a quantidade e qualidade de filmografia de BB produzida. E amen a isso.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A origem do campeão

Amaury Laverhne colocou as Ilhas Reunião no mapa do bodyboard? Talvez, mas o homem não surgiu por acaso. Parece que há lá ondas. Ora vejam:

Parabéns Amaury!

A música é horrenda, mas não deixa de ser bonita a festa.

congrats Amaury from pedro patricio on Vimeo.

Just for fun

SPIN CITY from louis silberberg on Vimeo.

"GT é o pai do bodyboard extreme"...será?



É como digo: tudo é discutível.

O melhor de sempre



Depois da animada discussão uns posts abaixo, decidi. O Guilherme Tâmega é mesmo o melhor bodyboarder de sempre. Porquê? No limite, porque são mesmo 6 títulos mundiais - já na era de mais de uma etapa - e 6 vice-campeonatos. O resto é discutível. Os números não.




Bons Tubos

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pesadinho....

HEATWORKS KNIGHTS PRO 2010 from Luke Bickley on Vimeo.

2010 Heatworks Knight's Beach Pro
South Australia
Filmed&Edited by Luke Bickley

"É feio o meu desporto..."

south coast times from tom cockburn on Vimeo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Geografia?

Com os tios Mike e Ben, o nosso desporto ganhou classe. Com o Eppo ganhou ar. E com o miúdo Guilherme ganhou força. Foi o primeiro que vi a brilhar em "buracos" e o primeiro a fazer gala da agressividade no ataque à onda. Todos fizeram escola. Mas um, só agora começa a ser reconhecido.

A resposta é recorrente, mas só me apercebi disso com a grande entrevista do Rawlins aqui à casinha. E a conclusão é, no mínimo, complicada de descrever geograficamente. É possível um brasileiro ser o pai de todos os australianos?

Cada vez que alguém apanha uma estrela aussie para dois dedos de conversa, a primeira referência a saltar é o boogie com nome de automóvel. Quem não gostas de apanhar num heat? Quem foi a tua influência? Quem gostas mais de ver? E todos - sim, eu sei que todas as generalizações são abusivas - incluem o guerreiro Guilherme Tâmega.

No total, são seis títulos de campeão do Mundo o que, para ser simpático, dá para juntar o Hubb, o Player e o King num saco, amarrar e entregar aos senhores da Al Merrick. Além disso, há muito que provou ter outra característica própria das lendas do Desporto: uma longevidade absurda. Bateu-se com Mike nos gloriosos anos de Pipe, andou no topo durante quase uma década e, depois de sobreviver durante os anos da guerra King/Player, ainda no ano passado esteve na luta até ao fim. Este ano, disputou ao, ainda campeão do Mundo, Jeff Hubbard a final do campeonato dos Estados Unidos. O mais assustador? É que se o deixarem, não está com vontade de abrandar.

Vendo os moços surfar, não é difícil identificar as semelhanças. Ora digam lá que outro bodyboarder poderia mandar O backflip do Pierre no Iba Tour? E quem terá ensinado o Hardy a fixar a ideia de que "os tubos duram sempre mais um bocadinho ..." E as pauladas do Rawlins? É como disse. Geograficamente complicado de explicar, mas inegável. O Tâmega é mesmo o pai de todos os aussies.



Sem vergonha, deixo a dúvida. Não será, assim por mero acaso, que o Guilherme Tâmega ainda vai acabar por roubar mais um título ao tio Mike? Os títulos e a descendência justificam a pergunta: será o melhor de sempre?


Bons Tubos

Lições valiosas




Os desportos de ondas são sujeitos, por definição, a imponderáveis: as condições do mar na generalidade e a onda que aparece ou não, em particular. Em alta competição, o facto de um atleta apanhar uma onda com maior potencial define, geralmente, o desfecho de uma bateria. O que isto significa, muitas vezes, é que nem sempre o melhor rider passa. Pode, simplesmente, ser o mais sortudo.

Imponderáveis.

Os nossos primos de quilhas, que há algum tempo aprenderam que o desporto deve ser entretenimento e que o entretenimento é um negócio, já implementaram o sistema de repescagens. Para referir uma prova que esta a decorrer presentemente, veja-se o Hurley Pro, em Trestles: um surfista pode perder a primeira bateria com três homens mas passa para a segunda ronda onde tem a oportunidade de seguir em frente na prova.

O objectivo? Proteger os activos, que é como quem diz, os melhores surfistas, os que, independentemente não apanharem a melhor onda, são aqueles que dão mais espectáculo quando o fazem. Os que atraem público. Aqueles que queremos ver surfar. Quantas vezes Kelly Slater, por exemplo, perdeu na primeira ronda para depois ir ganhar uma prova? Podem argumentar que nem sempre a ASP pratica este sistema, mas isso, felizmente, é a excepção. E nem sempre uma excepção feliz. Basta perguntar ao Tiago Pires acerca do que pensa do Rip Curl Pro Search do ano passado...

O bodyboard não pode girar à volta de marcações ou duelos de remada e é isso que a IBA, finalmente, percebeu. E a prova disto está no primeiro teste ao novo modelo na prova de Knights Beach ganha por Dave Winchester e que teve no pódio Mitch Rawlins. O homem da Found, regressado à cmpetição num ano ocupado com outros projectos acabou no terceiro posto depois de ter sido...repescado. Mas o próprio Winny conta tudo aqui.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mitch Rawlins na primeira pessoa/ Mitch Rawlins, the interview



O nome Mitch Rawlins é dos mais conhecidos no mundo do bodyboard há já alguns anos. Mas como é que tudo começou?

Começou apenas pelo amor de estar no oceano e entre as ondas à volta de Kiama, na costa sul de Nova Gales do Sul, e esse amor continua até hoje.

O teu primeiro patrocinador global foi Mike Stewart. Qual foi o papel que ele teve na tua evolução como rider?

Sabes, Mike foi uma grande influência para mim. Há coisas no seu surf que muitos de nós nunca compreenderão e isso conduziu-me através de um caminho em que tento ser original nas linhas que surfo, que é algo que o Mike tem como ninguém, talvez não tanto agora como noutros tempos, mas o seu legado perdura e o seu surf afectou toda a gente em algum aspecto.

Se perguntarmos a qualquer bodyboarder, o teu nome aparece quase sempre entre as 5 primeiras escolhas, mesmo entre os tops mundiais. No entanto, pareces longe de conquistar um título mundial. O bodyboard competitivo não te atrai?

Essa é uma pergunta muito boa e que nunca ninguém me colocou. Sim, Concordo que estou longe de conquistar um título mundial. Nos últimos anos, falhei em conseguir chegar a finais. De facto, só consegui chegar a duas finais, ambas em Honulula Bay, no Havai, onde fui 2.º atrás de Damian King; e depois, no ano seguinte, ganhei e entrei na luta pelo título mundial. Mas falhei por um heat em Pipeline, que foi em 2005, penso, o ano em que Ben Player ganhou o primeiro dos seus dois títulos mundiais. O bodyboard de competição interessa-me grandemente. Adoro competir e adoro entreter através da competição, mas ainda não consegui organizar o meu esquema todo, o que preciso para passar heat atrás de heat, e que é algo em que ando a trabalhar. O nível de surf em todas as condições é simplesmente incrível e é uma tarefa difícil ganhar um título mundial, pois há uma data de coisas que têm de cair para o teu lado. Mas acho que consigo ganhar e ainda tenho muita energia e motivação. E estou ansioso por voltar ao circuito mundial em 2011.

Achas que tu e Ryan Hardy ficarão na história do bodybord como "os melhores bodyboarders a nunca ganhar um título mundial"?

Se Ryan nunca ganhar um título, ele será lembrado da mesma maneira que Mike [Stewart]. Mas sabes que mais? Haverá muitos riders da categoria de Ryan que talvez nunca ganhem, e a vida é mesmo assim. Ryan teve uma série de vitórias memoráveis e estou certo que ele não ficará desapontado se nunca ganhar. Mas se o fizer nos próximos anos, ele será uma lenda deste desporto.

E que pensas do triunfo de Amaury este ano?

Serve para mostrar o quanto os riders europeus estão a encurtar a distância para o resto do Mundo. Já não precisas de ser do Havai, Brasil ou Austrália para ganhar. Acho excelente para o desporto, e muitas coisas boas virão desta vitória de Amaury. Ele está muito concentrado e a surfar perfeitamente de acordo com o critério dos juízes e isso é difícil de bater. E dou-lhe os parabéns.

Os bodyboarders australianos são os mais publicitados e imitados no Mundo. No entanto, isso não parece estar a ser traduzido para os rankings da IBA. Consegues dar-nos a tua perspectiva sobre isso?

O circuito é altamente competitivo, pelo que se não estiveres a surfar no teu melhor, é mais que provável que sejas eliminado. Quanto ao facto de sermos os mais imitados do Mundo, consigo compreender que os australianos atiram-se quando as ondas ficam grandes e gostamos de bater em grandes secções. Quem é que não gosta disso?

E o que pensas do novo formato do Tour? As melhores ondas e os melhores 24 do Mundo?

Ainda não ouvi o suficiente sobre a nova proposta de circuito e não vou comentar ou especular sobre isso.

E a qualidade do surf desse novo formato? Vai mudar os rankings relativamente aos últimos anos?

A qualidade está a melhorar de dia para dia e quem for mais consistente vai ganhar, independentemente da estrutira do Tour.

Quem são os teus bodyboarders favoritos de todos os tempos?

G.T, Mike Stewart, Jeff Hubbard, Spencer Skipper, Ryan Hardy, Wingnut, Brad Hughes, Jake Stone. Estes tipos têm todos algo que gosto e que procuro acrescentar ao meu surf.


A guerra entre surf e bodyboard faz sentido para ti?

Sim e não. Sempre existirão diferenças mas estou a ficar demasiado velho para me importar com essas merdas.


E a explosão de novas marcas de bodyboard, especialmente nos fatos, como é que vês isso?

Desde que, quando a altura vier e estiverem em condições de retribuir e apoiar o desporto, então sou completamente a favor, se não, então também não sobreviverão muito tempo.

"Surf técnico" em ondas pequenas ou ondas grandes. Qual preferes?

Gosto de ambos. Obviamente, surfas ondas pequenas mais frequentemente, por isso quando chegam aqueles dias grandes ficas excitado e preparado para a acção. Por isso ondas grandes terão sempre o meu voto se algum dia chegar a altura de fazer uma escolha.


Criaste a Found Boards. Era um sonho antigo?

Não era um sonho mas, essencialmente, pensei que fosse algo bom para mim nesta altura da minha carreira.


Um bodyboarder a criar a sua própria marca. Esse conceito parece-me familiar. Mike Stewart foi um modelo a seguir?

Não, o Mike não teve qualquer influência na minha decisao de criar a minha própria marca. Apenas gosto de criar e criar a minha própria marca é uma extensão da minha criatividade."


E separares-te de Nick Mezsritz e do seu império, foi um processo complicado?

Não particularmente, mas agora sou um concorrenter directo e estou a competir com ele em todos os aspectos do desporto.

Quais são os teus planos de expansão para a Found Boards?

Mais produtos que complementem a já existente linha de pranchas topo de gama.


Finalmente, quando é que os bodyboarders portugueses vão poder comprar as tuas pranchas nas lojas nacionais?

Estarão disponíveis durante o próximo ano, mas já estarão algumas disponíveis por altura do Natal. Adoro a Europa e espero que gostem das Found Boards


ORIGINAL ENGLISH VERSION


The name Mitch Rawlins is a household name in the bodyboarding scene for some years now. But how did it all began? And where and when...

It began just with the pure love of being in the ocean and the waves around Kiama on the New South Wales South coast and that love still remains to this day.

You're first global sponsor was Mike Stewart. What role did he have on your development as a rider?

You know, Mike was a great influence on me as a rider. There are parts of his surfing that many of us will never understand and that has led me down a path where I aim every surf to be unique in the lines I draw which is what mike has in aces, maybe not as much now as he used to, but his legacy lives on and his surfing has affected everyone on some level.

If you ask any bodyboarder, your name ranks consistently among the top 5 choices, even in the world's top riders picks. However, you've seem far from getting a world title. Doesn't competitive bodyboarding appeal to you?

That is a really good question and no one has ever asked me about that before.Yes I would agree that I am far from getting a world title. In recent years, I have failed to make any Finals. In fact I have only ever made two final both at Honulua Bay in Hawaii where I got 2nd to Damian King; and then the following year I placed 1st, which put me in contention for the world title. Then missed out by one heat in the Pipeline contest, which was 2005 I think, the year Ben Player won his first of two world titles. Competitive bodyboarding though, interests me greatly. I love to compete and I love to entertain through compettition, however I just haven’t got my game together, the one that is required to make heat after heat which is something that I am working on. The level of riding in all conditions is just incredible and it's a tough gig to win a world title, and a lot of things have to go your way. But I feel I can win I still got a lot of energy and motivation. I’m looking forward to getting back on the tour in 2011

Do you think you and Ryan Hardy will go down in history as the "best bodyboarders to have never won a world title"?

If he never wins one Ryan will be remebered in a similar fashion to how Mike [Stewart] is. But you know what? There are going to be plenty of riders in the same league as Ryan that may never win, and thats life. Ryan has had a lot of memorable contest wins and I’m sure he won’t be to disapointed if he never wins. But if does in the coming years, well he will be a legend of the sport.

What about this years's title and Amaury triumph?

It just shows how much the european riders are closing the gap on a world wide scale. You no longer do you have to be from Hawaii, Brazil , or Austrália to win. I think its great for the sport, and many good things will come from Amaury winning the world title. Amaury is very focused and is surfing perfectly to the criteria and that's hard to beat. And I can congratulate him.

Australian riders are the most publicized and imitated in the world. But that doesn't seem translated in to IBA rankings. Care to give us your view on it?

Once again the tour is highly competitive, where if your not surfing your best you're more than likely going to get knocked out and that's the way it is on the tour these days. As for being the most imitated I can understand that the australians absolutely charge when the waves get massive and we hit massive sections. What's not to like about that?

What do you think about the talked about new IBA Tour format: Top class waves and the best 24 riders on tour. Can they get away with that? Financially, I mean?

I havent heard enough on the this new proposed tour so it's really tough to speculate or comment.


And about the quality of the riding. Will it change the way the rankings have been looking in the past few years?

All I know is that the riding is getting better, and whoever is the most consistent will win, regardless of the structure of the tour.


Who are your favourite riders of all time?

G.T, Mike Stewart, Jeff Hubbard, Spencer Skipper, Ryan Hardy, Wingnut, Brad Hughes, Jake Stone. These guys have all got something I like, and try to add it to my surfing.


Does the feud between surfing and bodyboarding make any sense to you?

Yes and no, I think there will always be differences but I’m getting to old to give a shit about that anymore.

What about the explosion of bodyboarding brands we are watching nowadays. Especially in wetsuits. What are your thoughts about it?

As long as, when the time is right, they are in a position to put back in, and support the sport, then I am all for it, if not, than these brands will be short lived anyway.

"Tech surfing" in small waves or big wave surfing. What do you prefer?

I like them both. Obviously you're surfing small waves more often, so when the big days do come around, you're psyched to go hard, so big waves will always get my vote if it really came down to making a decision.

You have created Found Boards. Was that a long time dream?

It wasn't a dream but mainly just an idea that i thought was good for me at this stage in my career.


A rider creating his own brand. That concept seems familiar. Mike Stewart is a role model in that?

No, Mike had no influence in my decision to create my own brand I just like to create and this is just an extension of my own creativity

And parting ways with VS and Nick Mezsritz empire. Was that a rocky process?

Not really but now I am a direct competitor so now I am competing in every aspect of the sport.


What are your expansion plans for "Found"?

More products that will compliment the already existing top end boards.


And, finally, when will portuguese bodyboarders be able to buy your boards at their local stores?

I will say sometime next year, but there will be a few available by christmas so it's very exciting. I love Europe and I hope they will like Found Boards.

O trabalhador do bodyboard

Mitch Rawlins está a construir uma reputação como o homem que mais trabalha no mundo do bodyboard profissional. Empenhado no lançamento da sua própria marca e na produção do mais ambicioso filme de bodyboard de sempre, o australiano ainda tem tempo para fazer uma perninha no filme de surf do Julian Wilson e dar uma entrevista à "Le Boogie". E, em breve, a este espaço.

Crazy Brenden Newton



O big wave rider Brenden Newton já tem o seu site (finalmente) a funcionar quase em pleno. Quem o visitar poderá ter um vislumbre da carreira e personalidade de um dos mais carismáticos e controversos bodyboarders de sempre. Controverso é o termo para alguém que coloca entre os directórios do site um espaço dedicado a "My Saviour Jesus"...

Para ver aqui

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quando é a sério ... dá retorno (Obrigado Miguel Barreira)

Quando é a sério, não há desporto que não dê retorno. São precisas ondas, qualidade na água e qualidade na areia. Ao Special Edition de 2007, só faltou orçamento, mas sobrava qualidade. Dos organizadores que inventaram o melhor campeonato de bodyboard europeu, aos inconscientes que entraram na água até um gajo muito especial que andava na areia. Um tal de Miguel Barreira, provavelmente o melhor fotojornalista português, que até pertence aos "maus" da tribo das Ondas.

Agora, foi o editor da Sports Illustrated quem escolheu as suas imagens favoritas. Sem grande surpresa, o Miguel Barreira volta a conseguir colocar o bodyboard no topo do retorno ... "gourmet".

Para quem gosta de ver o trabalho dos melhores fotógrafos do Mundo ... clique aqui

Bons Tubos

Playground

cova from Buga on Vimeo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Entrevista, o 'Baiano Voador'



Numa altura em que se discutem os 'handicaps' do Bodyboard, deixo-vos um ponto em que goleamos os nossos primos. Por um motivo ou por outro, os nossos 'craques' ainda são acessíveis e, pasmem-se, ainda perdem tempo a responder a blogs do outro lado do Mundo. Ao Uri Valadão, aqui deixo o meu obrigado.

Ao pessoal que por aqui passa. Deixo um conselho: leiam com a atenção porque não é só na água que o homem parte a loiça. Entre outras frases de quem, obviamente, sabe do que fala, há uma com que eu concordo particularmente. "Se o Tâmega fosse Europeu, Australiano ou Havaiano, ele já seria 10 ou 15 vezes campeão mundial, podem ter certeza. Por isso nao tenho dúvidas que ele é o maior de todos os tempos!", palavra de campeão do Mundo.



Como viste o título Mundial do Amaury?
O Amaury está de parabéns, conseguiu fazer um ano espetacular e com certeza mereceu o título.

O teu objectivo é voltar a conquistar o título Mundial?
Confesso que tenho vontade de conquistar outro titulo, estou treinando e pensando nisso.

O que se sente quando se é coroado número 1 do Mundo?
É inexplicável, uma sensação única e que fica guardado na memória para o resto da vida.

O saldo bancário dispara com a conquista do título?
Bem, sem dúvida melhora, mas nada exagerado.

O GT disse numa entrevista que ser brasileiro lhe tinha dificultado a carreira. Sentes um preconceito contra o estilo dos bodyboarders brasileiros?
Esse preconceito é real. Hoje vejo isso tudo de perto e sofro também com isso. Muita gente nao sabe nem metade das coisas que se passam no tour, mas hoje posso afirmar que se o Tâmega fosse Europeu, Australiano ou Havaiano, ele já seria 10 ou 15 vezes campeão mundial, podem ter certeza. Por isso nao tenho dúvidas que ele é o maior de todos os tempos!

Que relação tens com o GT. Acompanhou a tua carreira ou são mais rivais que amigos?
Somos grandes amigos. O GT foi uma das pessoas que mais me acolheu quando eu estava começando a competir. Pra mim é uma pessoa Especial. Dentro de água, é óbvio que cada um vai para o seu lado e tenta fazer o melhor pra ganhar.

Há um estilo brasileiro de bodyboard?
Diria que no brasil encontramos todos os estilos. É coisa da cultura brasileira, mistura de raças e cultura e misturas de estilo e performance em todos tipos de ondas.

É verdade que se sentem mais à vontade em ondas pequenas?
Olha, é como citei acima, aqui no Brasil existem especialistas em todos os tipos de ondas. Aqui temos uma variedade grande de ondas que nos permitem ser versáteis. É real que existe uma predominância de ondas pequenas e é natural que tenhamos uma facilidade com este tipo de condição. Diria que o maior obstáculo do brasileiro em ser especialista também em ondas grandes é a carência de patrocínios. Isso na maior parte impede que os atletas de alto nível viajem para treinar em lugares com ondas incriveis.

A descoberta de ondas grandes é o próximo passo no bodyboard brasileiro?
Não. Acho que a resposta acima já responde esta pergunta.

Qual a tua opinião sobre o desenho que se prevê para o próximo ano?
Na verdade ainda não sei tantos detalhes deste novo projeto. Soube de algumas mudanças radicais que particularmente não concordei, mas prefiro ter mais informações antes de questionar qualquer coisa.

Achas que a etapa de Sintra tem lugar no Super Tour?
Sintra deve estar sempre como uma das principais etapas do tour!

Estiveste em Peniche antes da etapa do Mundial. Tiveste sorte com as ondas? O que achaste do nível local?
Não tive tanta sorte com as ondas, mas adorei a cidade e atmosfera do lugar. Sempre que der voltarei pra passar uma semaninha por lá. Não encontrei tantos bodyboarders na água, mas sei que em Peniche tem muita gente boa. Inclusive o Ricardo Rico que me recebeu. É um grande atleta e me motivava bastante nos dias de treino.

A qualidade das ondas é determinante para a afirmação do Bodyboard como um desporto de mainstream?
Acredito que muitas vezes sim. Mas não acredito que a qualidade das ondas seja o único motivo determinante para isso, penso que a cultura local e o desenvolvimento do desporto seja também muito importante para se tornar um desporto popular. Outro factor importante é ter atletas de referência nas cidades e que influenciem as pessoas de alguma forma.

É possível para um brasileiro ou um europeu vingar no mercado australiano?
Acho muito difícil, eles se fecham no mercado deles. Por isso precisamos incentivar as pessoas a valorizarem o que é nosso.

E na Europa? Sentes-te bem recebido, os teus pro-models vendem na Europa?
Me sinto muito bem recebido na Europa, principalmente em Portugal. Meus Pro- Models nâo estão vendendo na Europa porque a Genesis está passando por reformulação e algumas mudanças importantes estão sendo feitas. Em breve estarão a venda com certeza.

Qual a real dimensão do Bodyboard no Brasil? Ainda está muito atrasado relativamente ao surf?
O bodyboard ainda está muito atrás do surf aqui, mas por outro lado existem cidades que o bodyboard tem mais destaque que o surf e outros desportos.


O que é preciso para que o desporto cresça?
Resumindo: acho que faltam lideranças competentes .

Para terminar, peço um palpite. Mike e GT dominaram o circuito mundial durante anos, vês alguém capaz de exercer um domínio parecido em número de títulos?
Nada é impossivel, mas no momento não vejo ainda alguém capaz de bater os recordes destes dois caras.



"A rapidinha"

Nome:Uri Valadão
Idade: 25
Primeira Prancha: Genesis
Quiver actual: Genesis
Pranchas por ano: De acordo com necessidade
Onda favorita: Shore Break de Salvador
Onda mais assustadora:Teahupoo
Maior Wipe Out: praia do Catussaba em Salvador
Ídolo de juventude:Tâmega
Bodyboarder que mais gostas de ver surfar:Tâmega
Melhor bodyboarder do Mundo:Tâmega
O pior adversário para um heat: Tâmega
Conselho para quem esteja a começar a fazer BB. Meu maior conselho é para as pessoas fazerem o que gostam, independente das dificuldades. Para quem está começando é importante ter disciplina, determinação e personalidade. Boas ondas para todos!



Bons Tubos

Tardam, são poucos, mas aparecem

Senhor Faustino e amigos, o meu chapéu é para vocês.

2 Anos com Ricardo Faustino - TROL from meiasdeleite on Vimeo.

Muito bom

As ondas não são fantásticas, mas o vídeo é bem editado, a música é divertida e o desempenho também.

PS: Cocas, é aquela ;)

PROS IN THE CELTIC LAND from SMILE tv on Vimeo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eles vivem!

Diz que o bodyboard nos EUA continentais está vivo. Diz que Jeff Hubbard fez uma perninha para se sagrar, pasme-se, campeão norte-americano. Diz que está vivo. E ainda bem, porque toda a gente sabe: conquistar o mercado dos EUA é conquistar o mundo. Não me parece é que esteja para breve. Nada mesmo...

Só para chatear

Western Force from RIRAW.TV on Vimeo.

Teoria da comunicação

Numa das visitas diárias ao Palavras com Sal, li um post sobre a ausência de impacto mediático das actividades dos nossos Bodyboarders e, neste caso, sobre o facto dos heróis que surfaram a braços as ondas que os surfistas celebraram terem surfado em tow in.

Aqui, o problema é o mesmo que, acho, afecta os rapazes da competição. Excesso de desculpas. Uns choram, eventualmente com razão, a falta de patrocinadores a sério. Outros, a falta de dinheiro para ir aos campeonatos. Agora, outros choram a falta de exposição mediática.

Eu, que até sei bem o que custa fazer uma notícia de Bodyboard, tenho de voltar à carga. É certo que no surf, há dinheiro que sobra para pagar a agências de comunicação, fotógrados, helicópteros e afins. Quando assim é, meus amigos, é garantido que a notícia aparece. Porque se escreve a ela própria, porque há imagens para encher uns minutos de televisão, porque toda a gente gosta de ver ondas grandes, enfim ... porque sim.

É evidente que no dia em questão, um jornalista competente teria ido saber quem eram os 'pontinhos' que também por ali andavam. Agora amigos, vamos lá deixar-nos de desculpas. Não há pro neste país que não tenha um amigo fotógrafo, alguma alma amiga que lhe saiba escrever um parágrafo ou que garanta que a aventura sai na VERT. O que não pode acontecer, e repito que sei do que falo, é receberem chamadas a perguntar como foi, quem estava ou como correu e a resposta ser: "Epá não temos é imagens." O que não pode acontecer é termos, de longe, os maiores big wave riders do país e sempre que há Odisseias, as imagens demoram meses a aparecer. É certo que as agências de comunicação estão a matar o jornalismo, mas a demora na divulgação é um tiro certo no impacto mediático. Um exemplo? "Ontem, dois bodyboarders entraram na Praia do Norte com ondas de dez metros e deixaram Mike Stewart na areia a ver" ou "Há três meses ..." Get it?


As diopterias são bem mais nocivas que a falta de orçamento.


Bons Tubos

DK. Ponto.

Não sei o que gosto mais: se das imagens já clássicas se da banda sonora.

E este? Tem bicho? *

FOUNDboards from mitchrawlins.com on Vimeo.



* PUB descaradíssima

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Outro australiano. Pumba!

SHAUNPYNEcompilation. from Matthew Mortimer on Vimeo.

O único preocupado?

Acabou a época IBA e onde estão os portugueses? O melhor, o suspeito do costume, ficou numa estranha 22ª posição. O Pinheiro, tem a desculpa de ter começado a época lesionado, mas e os outros? Há muito que tenho a sensação que andam por cá muitos 'pros' que de profissionais só têm os autocolantes e muitos competidores que de atletas só têm a regularidade com que vão à praia. Nada mais. Vejo dois competidores a sério em Portugal - o Pinheiro e o Centeno - e um puto com potencial - o António Cardoso - o resto, são rapazes que me parecem ter mais intenções que surf. Estou certo que não faltarão desculpas, mas a verdade é que pela primeira vez em anos o Saca está em melhor posição que qualquer boogie português e - mesmo sem contar com a maior competitividade do World Tour da ASP - irrita-me.

Sou o único preocupado?


Bons Tubos

domingo, 5 de setembro de 2010

O campeão de Ferrol

Há qualquer coisa neste rapaz que grita "superstar". Para já, uma vitória em Ferrol e a promessa de muito mais coisas no futuro.

Nice one

Rui Pereira Mentawai 2010 from Buga on Vimeo.

Campeão

Perdeu o Mundial, mas foi até casa vencer a etapa em New Jersey (?!) e sagrar-se Campeão Nacional norte-americano. Fica o porquê...

JEFF HUBBARD AND JOSE MARQUINA from John Idano on Vimeo.



Bons Tubos

sábado, 4 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Bom Gigante

Foi-se o "Bom Gigante". Capitão de um tempo em que o desporto era jogado com dignidade. Estrela das a sério, com títulos, golos, estatura e respeito de colegas e adversários. Fica a homenagem.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Surf porn at it's best



Fizeram o favor de me emprestar o "Grow Up", que junta Jake Stone e o pai da sére Tension, Chris White. A fórmula é familiar mas nem por isso gasta e o bodyboard é do outro mundo. Com os suspeitos do costume: Player, Winny, King, Hardy, Rawlins e os "miúdos" Pierre e Stone, entre outros. Arranjem se puderem.

Boa!

Trailer 2 anos com Ricardo Faustino from meiasdeleite on Vimeo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Soundtrack

Gostas mais de música ou de Bodyboard? Meus amigos. Devo confessar que não conseguiria escolher. Para manter a sanidade, tenho duas exigências: apanhar umas ondas ao fim-de-semana e ter o iPod carregado durante a semana. Se alguma falha, é, pardon my french, uma merda.

Talvez por isso, cresci a tirar o som aos vídeos de bodyboard. Até percebo a escolha. Com ritmos acelerados, pancadas secas e desfechos incertos. Não é difícil ver punk-hardcore no Bodyboard. Afinal, basta passar pela Praia do Norte em Novembro para perceber que o assunto não é para os Michael Bolton's das praias.

Música com peso? Check. Mas tem, pelo menos para mim, de ser muito bem escolhida.

Com o passar dos anos, no nosso "cinema", descobriram o reagge e alguma música electrónica. Mas para ser franco poucos me faziam desligar a aparelhagem ou a tirar os phones.

O Boom já chegou há um par de anos. Sou insuspeito de defender aussies, mas desde que os estimados Waldron Brothers entraram em cena a Soundtrack mudou de nível.

Agora, além dos 720º, dos inverts-backflips-reverse-aceno-carve-golo-ars, agora descobre-se boa música nos nossos filmes. Curiosamente foi também por essa altura que os PLC dessa vida começaram a sacar backflips em closeouts de 3 metros. Ok. Mas isso já posso ser eu que acho que surfo melhor se chegar à praia com uma boa banda sonora a tocar no carro ...

Enquanto procuro a banda sonora ideal para a adição que nos junta aqui, vou abrir uma banca de sugestões. Para os que não gostarem, tenho uma sugestão. Façam como eu fazia e baixem o volume. Para os que gostarem, tenho outra. Façam o favor de retribuir. Desde que seja música, vale tudo. Quanto mais não seja porque no bodyboard, às vezes é preciso abrandar para o tubo. Ou parar para apreciar um dos os reverses do Player. Sem pancadas, sempre com ritmo e de final suave a olhar para o que se segue ...

Então esta não era a música ideal para o Player?




Bons Tubos

Dream on

Este é antigo, mas é daqueles clips que adoro rever vezes sem conta. Desculpem lá.

Beat down

O filme é o Feverdream e comprei-o anexado a um panfleto. Logo à primeira sessão, além do nível absurdo dos rapazes, uma onda prendeu-me a atenção. Um wipe out gigante de um bodyboarder que não consigo identificar. Hoje encontrei o video no site da Rip Tide. O título: Beat Down.


Rinsed from Simon Treweek on Vimeo.



Bons Tubos

O título diz tudo

Não lhe chamam "Costa Dourada" por acaso

gold coast talent 05 from tom callaghan on Vimeo.