Começou por ser vendido como o Dream Tour - os melhores surfistas nas melhores ondas do Mundo - e as marcas da especialidade apareceram em força. Hoje, não faltam super estrelas, campeonatos com bancadas, webcasts e milhões em patrocínios.
Trilharam o caminho em que o nosso querido Bodyboard começa agora a gatinhar, abriram a estrada e mostraram como se conduz - com ondas de luxo, estrelas conhecidas e muitos autocolantes. Mas o World Tour está a definhar. Os autocolantes estão a impor-se às ondas. Depois de uma etapa ridícula no Brasil, agora calhou-lhes uma má colheita de J-Bay e ainda falta uma etapa em Nova Iorque. O World Tour, provavelmente a competição desportiva mais engraçada de acompanhar nesta altura, começa a falhar no seu ponto mais forte: as ondas.
A surfar, o Jordy, o Fanning ou o Slater - quando não está a apanhar o "swell da vida" em Cloudbreak - são dignos de serem vistos. Mas o peso dos autocolantes está a ganhar aos indefectíveis do princípio fundador - os melhores, nas melhores ondas - e a obrigar os melhores a surfarem ondas miseráveis.
Da mesma forma que serviu de modelo para um Mundial IBA mais competitivo, em ondas de luxo e com um esquema que oferece dois heats aos Star Players, que o definhanço do World Tour sirva de exemplo.
Façam o que eles dizem, não façam o que eles andam a fazer.
Deixo uma aposta: Jordy Smith campeão.
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Vintage bodyboards
À conta da paragem habitual no Palavras de Sal descobri um site que revela, finalmente, alguma dedicação à história do desporto - http://www.vintagebodyboards.com Sem os ensinamentos da juventude, sem as memórias das dores de crescimento, não é possível ser adulto. E o nosso bodyboard começa a fazer-se crescido. Um site dedicado às pranchas mais carismáticas, não só ajuda a perceber a evolução da coisa, como ainda permite que se matem saudades daquela primeira prancha ... Eu até lá tenho a minha primeira prancha, uma maravilhosa 7-X, mas não resisto a apontar uma falha grave ... a minha segunda prancha. Queiram ou não, qualquer livro, ranking ou mesmo artigo sobre a história das nossas pranchas tem de ter um espaço especial para a Wave Rebel com que o Guilherme Tâmega limpou o sexto título.
Um pedaço de história
P.S: O Vintage Bodyboards merece mais que uma visita.
Bons Tubos
Um pedaço de história
P.S: O Vintage Bodyboards merece mais que uma visita.
Bons Tubos
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Anti crise
Dúvidas restassem, o nosso mundo fechou ontem. Somos, oficialmente, lixo. Despedimentos, o fim das reformas e empresas a falir. Felizmente para nós, tugas e bodyboarders, há quem vá resistindo.
Bons Tubos
Bons Tubos
domingo, 3 de julho de 2011
Bons exemplos
Dentro do meu país existem várias nações e eu pertenço a umas quantas. Mas aquela que me é mais querida é, confesso, a do bodyboard. É uma nação complicada, cheia de quezílias e polémicas e mesmo algumas invejas. Só isso explica que sempre que alguém faça alguma coisa em prol da modalidade se levantem sempre 20 vozes críticas por cada uma que apoia.
Se acham que exagero, vejam-se os casos do Circuito Nacional de Bodyboard, levantado do chão a muito custo por uma mão-cheia de voluntários e num ano em que a carestia financeira corta as vazas um pouco por todo o lado. Ou até o Mundial de Sintra que, estou agora a perceber melhor, é pouco menos que um milagre anual. Não digo que não se critique. Quem me costuma ler, sabe bem que sou o primeiro a apontar o dedo a alguns disparates. Mas depois tento ajudar a remediar os que posso.
E, todavia, depois destas guerras, há coisas que me enchem de orgulho e que restauram a minha fé nesta nação das pranchas curtas e barbatanas coloridas. Coisas como o festival de ondas que agora decorre na Figueira da Foz. Esforço, criatividade, muito boa vontade e alguma imaginação serviram para promover uma festa que, não sendo um primor no que diz respeito à qualidade das ondas (nem seria esse o principal objectivo), mobiliza alguns milhares de pessoas, entre atletas e público e a grande família do bodyboard para um objectivo comum: divulgar o bodyboard.
É por estas coisas que tenho de agradecer à organização deste SEAT Figueira Junior Wave Fest 2011; ao Nuno Trovão, ao Pedro Cruz e a todos os outros que não conheço mas com quem partilho um vínculo não escrito.
Por me devolverem a fé através destes bons exemplos, muito obrigado.
Se acham que exagero, vejam-se os casos do Circuito Nacional de Bodyboard, levantado do chão a muito custo por uma mão-cheia de voluntários e num ano em que a carestia financeira corta as vazas um pouco por todo o lado. Ou até o Mundial de Sintra que, estou agora a perceber melhor, é pouco menos que um milagre anual. Não digo que não se critique. Quem me costuma ler, sabe bem que sou o primeiro a apontar o dedo a alguns disparates. Mas depois tento ajudar a remediar os que posso.
E, todavia, depois destas guerras, há coisas que me enchem de orgulho e que restauram a minha fé nesta nação das pranchas curtas e barbatanas coloridas. Coisas como o festival de ondas que agora decorre na Figueira da Foz. Esforço, criatividade, muito boa vontade e alguma imaginação serviram para promover uma festa que, não sendo um primor no que diz respeito à qualidade das ondas (nem seria esse o principal objectivo), mobiliza alguns milhares de pessoas, entre atletas e público e a grande família do bodyboard para um objectivo comum: divulgar o bodyboard.
É por estas coisas que tenho de agradecer à organização deste SEAT Figueira Junior Wave Fest 2011; ao Nuno Trovão, ao Pedro Cruz e a todos os outros que não conheço mas com quem partilho um vínculo não escrito.
Por me devolverem a fé através destes bons exemplos, muito obrigado.
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