É possível passar um mês fora de casa. É possível não ter prancha ou tempo para ir até à praia. Tudo é possível, menos acordar, no dia de folga, olhar para o mar e, vendo direitas com metro e meio a partir a todo o comprimento da praia, não correr para o "Rent a board" mais próximo.
Cinquenta Rands (5 euros) por uma prancha amassada e uns Churchill queimados pelo sol e o par de calções que, esperançado, tinha metido na mala à saída de Lisboa. Em frente ao Pontão, algures entre North e South Beach, matei as saudades do mar, de ser castigado pelos lips que nos barram o caminho até ao outside, de sentir o frio na barriga quando afinal o drop antecipado se revela bem maior que o esperado.
As saudades da família suportam-se, da namorada também, mesmo o carro, daqueles mesmo bons com volante à esquerda, sabemos que estará por Lisboa, mas passar mais de um mês a ver o mar e sem surfar revelou-se insuportável.
Para ir matando as saudades e sabendo que raramente se surfa sempre que a vontade aperta, decidi voltar aos blogs. Primeiro o Fundo de Pedra, depois o Palavras de Sal e agora nasce O Bom, o Mau e o Bodyboarder. A minha nova casa.
O primeiro video, inevitavelmente, tinha de ser d'O Campeão do Mundo.
Jeff Hubbard Flies Agent_2010 from Agent Eighteen on Vimeo.
Bons Tubos
Metro e meio? Ouvi dizer que tava um "cadito" maior Hua ah ah ah
ResponderEliminarIsso, goza com os erros dos famintos...
ResponderEliminarCocas
Diz que tiveste mais olhos que pul... barriga.
ResponderEliminar