quarta-feira, 30 de maio de 2012

McCarthy

Enorme.



Bons Tubos

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cultura

Cultura. É isso que nos falta.



Bons Tubos

Iba World Tour - A final de Arica

Aqui está ele.



Bons Tubos

domingo, 27 de maio de 2012

Iba World Tour - Winny Wins

Ponto prévio: é indiscutível a justiça da vitória do Winchester. A última onda do heat, valeria facilmente sete pontos (precisava, salvo erro, de 6.54) e foi seguramente a melhor da final. Discreto mas regular, em Arica o Winchester selou finalmente a sua entrada na corrida ao título de 2012.

Três provas com três vencedores diferentes - Hubbard, Rawlins e Winchester - seriam pronúncio de um grande campeonato, mas há nuvens no ar. Os critérios dos juízes da IBA são, simplesmente, incompreensíveis e tiveram neste campeonato dois erros que, sem influência directa no resultado, me assustaram. O Dez que ficou por dar ao Hubbard no penúltimo dia - ver video no post que ficará para a história deste blog como o seu "maior tiro ao lado" - tinha sido até agora o ponto alto das risadas. Hoje, o Mike Stewart ficou com esse destaque - 360º a abrir, tubo e no final um invert que o fez, literalmente, sair da imagem. Os júris? Não deram dez.

Sabemos que há atletas mais rentáveis que outros, que os há mais populares e menos queridos, que os há capazes de vender mais, menos ou nenhuma prancha. Sabemos tudo isso, mas a dualidade de critérios precisa MESMO de ser um pouco mais disfarçada. Já basta que desenhem heats à mão sem explicar os critérios.

Notinha: Pareceu-me que o GT surfou a final com um Gato carimbado no slick da prancha. Refresh em grande forma!

Bons Tubos

sábado, 26 de maio de 2012

Iba World Tour - Momento Zandinga.

Amanhã é dia de final em Arica e não estou mais perto de conseguir apostar convictamente num nome para vencedor. Mas vou arriscar uns palpites.

O dia arranca com um açoitamento. O PLC está a mandar backflips no segundo andar e o verdadeiro desafio está marcado para os quartos. Lá, espera-o o melhor aussie em Arica - Mitch Rawlins. Não invejo a posição do Dallas Singer ...

Amaury Vs GT? Nesta minimalista versão de Arica, a vantagem está com o francês - é mais elástico, surfa mais bonito e tem uma capacidade absurda de encaixar manobras. Se Arica crescer? Adeus. Diria que ainda não vimos o Hexa-Campeão do Mundo a cem por cento. Se Arica crescer, aparece e nesse caso qualquer humano com consciência fica em desvantagem.

DHubb Vs Lester? Desde que entrou no Mundial, o havaiano ainda não parou de melhorar e a cada invert que vejo mais me convenço que está cansado de ser só 'el manito'. Será o Lester mais fraco? Tem seguramente uma das linhas de ondas mais bonitas do tour, mas ainda não lhe vi nos dentes a faca que ganha heats duros.

A ronda 6 acaba com um heat cuja resolução só depende da folha de presenças. O Jake Stone vai estar na água, mas se o Player também decidir aparecer será o seu último heat.



Bem sabemos que a IBA nem sempre é fácil de perceber - há heats desenhados à mão, critérios discutíveis - não fui o único a ver que a onda que o Hubb faz aos 3.30 do video é um dez "unânime". Mas olhando para o desenho do campeonato, diria que o Winny tem a passagem para as meias finais na mão - tem obrigação de ganhar facilmente tanto ao Lester como ao DHubb - e que o Hubbard também lá vai parar.

Naturalmente que teria de estar louco para tentar prever o desfecho de um PLC VS Rawlins, mas pelas minhas contas teremos um Stewart Vs Player. Nesse arrisco: estando em prova, ganha o Player e com folga.

Soma, arrisca, baralha e ... nas meias teremos ...o Rawlins ou PLC a ganhar ao Winchester e um Hubbard Vs Player. E nesse? Aceitam-se palpites. Se um é o melhor bodyboarder do Mundo o outro pratica o melhor bodyboar do Mundo e eu gosto de ter os meus palpites, na medida do possível, fundamentados.

A final perfeita? O havaiano voador contra o Rawlins, em ondas com mais de seis de pés.


Bons tubos

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Iba World Tour - On hold

Do pedestal onde insiste em não querer estar e onde justamente todos o colocam, Mike Stewart desceu para explicar o que a IBA ainda tinha sido capaz de explicar. Ainda que depois de uma temporada que o próprio considerou fraca, "lousy" foi o termo, ficou em 19º sendo assim um dos primeiros convocados no caso de algum dos "titulares" do GSS não comparecer. Ficou explicado pelo 'tio' que ainda deixou um recado. Há muitos anos que não recebe um wildcard e quem quiser o lugar terá de o merecer.

Mais uma lição de quem anda há trinta anos a empurrar um desporto que teima em não aprender. Na competição ainda se desenham heats a meio de campeonatos, fora de água a corrida é literalmente por autocolantes e nem os webcasts são seguros. Nunca faltaram obstáculos e o Bodyboard até pode ser um desporto visceralmente amador, mal pago, mal documentado e mal promovido, mas no topo da sua hierarquia tem a sorte de ter uma das figuras mais fascinantes que conheço no Mundo desporto. Na volta, a melhor forma de evitar amadorismos é mesmo ouvir o primeiro profissional.

Ensinou a surfar bonito, ensinou a vender pranchas, mostrou como se conquista o respeito do Mundo e como se dropavam ondas gigantes (não esquecer a onda em Jaws). Agora, está onde os imberbes Houston e Novy gostariam de estar e a preparar-se para voltar a enfrentar Arica. Não será fácil. Os discípulos estão a surfar muito, sem misericórdia e muitos até sem sentido de auto-preservação. Nem o 'tio' tem lugar garantido, mas tanto o McCharty como o Stone sabem que não será fácil tirar-lhe o lugar.





Tirinhos...

- O Pierre Louis Costes e o Amaury estão surfar barbaridades.
- Não invejo a sorte do Uri Valadão
- Na semana em que apareceu o "Stone Flip" confirmou-se o "Novy flop".
- E um Rawlins Vs Pierre logo a abrir a 4ª ronda?


Bons Tubos

Dark Horse

Só hoje li a previsão que a Le Boogie fez para Arica. Naturalmente, por ali tudo se decide entre australianos. Ninguém surfa mais que Mitch Rawlins, o Winchester vai ganhar tudo até ao final dos seus dias, o Amaury tem de sair da sobra do Pierre e o Ben Player é o "Dark Horse", que insiste em cair nos quartos-de-final, mas que tem surf para "coleccionar escalpes" até ao final. Opiniões.

Além de ter dúvidas se o Rawlins é mesmo o melhor dos aussies, até que oficialize o abandono da competição há um ponto em que não me vejo mudar de opinião. O Ben Player nunca será underdog, black horse ou o que lhe queiram chamar. Porquê? Quem surfa como o Ben Player, e mais ninguém o faz, será sempre favorito.  Por mais desalinhada que esteja a cabeça, por pouco prioritário que seja o Mundial ou o heat em causa, a verdade é que se lhe derem espaço todos, sem excepção, vão cair. Lida mal com a pressão? Os adversários da sua liga, e não são mais que um punhado deles, agradecem e irão continuar a coleccionar canecos. Black Horse? Nunca. Horse. Talvez.

Em dia de espera em Arica, deliciem-se.




Bons Tubos

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Iba World Tour - A chacota

Tirinho rápido para não ser acusado de estar aziado e de só falar depois dos resultados finais. Já não bastava o facto de não perceber bem como o Mike Stewart tem acesso ao main event - estava convencido que tinha ficado fora do top 24 no ano passado e que só no final da temporada se contabilizavam os pontos - mas hoje em Arica o festival está a ser completo ...

Além do webcast medieval, na passagem da segunda para a terceira ronda, diz o Manny que vão redesenhar os heats para ter embates equilibrados. Basta ter uma ou outra noção do que é o desporto para perceber que ia dar asneira...

Ora então os embates equilibrados foram o PLC contra o Munoz e Magno Passos; o Winchester contra o Chase O'Leary e o Roberto Bruno. Depois, fizeram um heat só com três campeões do Mundo - o Hubbard, o GT e o Uri.

Bem jogado. Muito bem jogado.

Bons Tubos

Iba World Tour - Incompetência

Já deram o "ON" para o segundo dia e o resultado foi este...


2012, a era do digital e ... a IBA oferece isto? A culpa não é do surf, nem da falta de patrocinadores, nem do vento, nem do swell. Isto é pura incompetência. Depois chorem que não visualizações que cheguem para a Red Bull não fugir ...

Fica o resumo do primeiro dia.




Bons Tubos

terça-feira, 22 de maio de 2012

Iba World Tour - Arica round one

Alguém viu o backflip com que o Pierre matou o campeão de Arica? E alguém reparou como o Amaury conseguiu o melhor score do primeiro dia (16.94)? Então e não é que o Hubbard e o King acabaram por surfar directamente para a segunda ronda? Amanhã, prometem mais e eu só faço figas para que o webcast 'desembrulhe'...

Shaggy meets the "Beast"




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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Iba World Tour - À espera de quê?

Então, mas e estão à espera do quê?

Confesso que estava à espera de ver o Tó Cardoso ou o João Neiva no main event. O nazareno é uma das minhas apostas para este ano e ao Neiva, de quem pouco conhecia, vi fazer a primeira grande onda da edição. Com um 9.67 a abrir, chamou à atenção e pelo menos aqui ganhou um fã. Os cépticos que me desculpem, mas sem achei que há ondas que não enganam e aquela direita foi mesmo muito bem surfada. Tinha linha, tinha tamanho e a atitude de go for it foi lhe exigida desde o início.

Quero ver mais, posso!?!?




Numa da próximas paragens do World Tour, veremos certamente um tuga pelo main event. É inevitável. Mas para já quero saber se é verdade que o Pierre quer revalidar o caneco. Quero saber se o Guilherme Tâmega vai voltar a reclamar as chaves da casa e se o Winny está mesmo para ficar no topo do ranking Mundial. Quero saber como está o rapaz do sorriso mais letal do Tour. A verdade é que, em duas provas, tem 50% de aproveitamento e à leboogie o Winchester nem disfarçou. A maior ameça? Jeff.

E estão à espera do quê?

Dizem que o swell subiu e as previsões estão, no mínimo, simpáticas. Na lista de festividades, começamos com um embate de super heróis, um forte candidato ao heat do dia: PLC vs GT. Depois, prometem um embate de consagrados, Hardy Vs King, contra um de aspirantes, McCharty Vs Rigby. E para fechar a primeira ronda, teremos aquele que com a ementa mais temida para os groupies aussies. Um heat com um zuka elástico (Eder Luciano), um (Dave) Hubbard e um desses imprevisíveis canários (Alan Munoz). Na água, a representar a matilha estará o Ben Player. E esse, meus amigos, há muito que desisti de tentar perceber. É dos poucos, verdadeiros, super heróis de bodyboard. Capaz de derrotar quem quer que seja, dono de uma linha de surf que dispensa legendas nos podcasts e dos air reverses mais perfeitos de que há memória, o Player insiste em continuar a surfar como se o trono não estivesse ameaçado. Ainda assim, deixo um conselho. Se estiver acordado, por favor, nunca se esqueçam que o Senhor surfa assim.





E estão à espera do quê para distribuir as licras?


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domingo, 20 de maio de 2012

Damian King

The Joker is back ...



Bons Tubos

Iba World Tour - João Neiva

E a onda do João Neiva? 9.67.


Bons tubos

quinta-feira, 17 de maio de 2012

IBA World Tour - Winny or the beast?

Jeff Hubbard ganhou em casa e Mitch Rawlins aproveitou a paragem em The Box para dissipar as dúvidas - está mesmo no tour para ganhar. Agora chega Arica e eu estou capaz de apostar que vamos ter a terceira prova e o terceiro bodyboarder a celebrar. Roubo o título à Le boogie e aposto: Winny ou The Beast, o Guilherme Tâmega.

Um é o melhor bodyboarder da história o outro o mais inspirado dos aussies. Um desiludiu em Pipe e falhou a Box, o outro, mesmo sem qualquer vitória, lidera o ranking.Um intimida o mais expostos dos recifes, o outro garante que já não se assusta com os 'uivos' do GT. Eu arrisco que o duelo será delicioso de ver. Histórico? A menos que alguém arrisque um ARS em cima das pedras, não vejo como se poderá ultrapassar o Amaury vs GT do ano passado.

Mas em Arica, há mais quem esteja com as fichas preparadas para um all in. Se Winny aponta para o havaiano voador como a maior ameaça (o GT diz que é ele o seu maior rival), eu arriscaria juntar mais três nomes ao grupo de favoritos à vitória na terceira etapa do IBA World Tour. Porque no ano passado só perdeu para o melhor de todos os tempos num dos seus melhores heats e porque vem de uma vitória, o Amaury. O Pierre Louis Costes, porque é campeão do Mundo e imagino que se eu estou farto de o ver engonhar, mais farto estará ele de ver outros celebrar. Para fechar, o Mark McCharty, porque está mais que na hora de começar a limpar etapas.





Let the games begin.


Bons Tubos

Tigre num país de PIGS

Quem trabalha ganha mal, quem não encontra emprego chora a falta de oportunidades, quem quer vender não encontra quem compre, quem governa chora a falta de compreensão, quem se indigna chora a falta de companhia, quem precisa de comprar tem contas vencidas, quem quer competir não tem patrocínios, quem tem patrocínios tem azar nos heats, quem faz bodyboard chora o inexistente mercado, quem faz surf queixa-se da falta de ondas. Todos temos uma desculpa.
Mas hoje nem é da nossa habitual choradeira de que falo. Não quero saber da falta da patrocínios, da inexistência de visibilidade, da falta de portugueses entre a elite do bodyboard ou do aparente boicote que continuamos a sofrer em alguns meios de comunicação – já reparam que há um programa na Fuel TV, made in Portugal, que anuncia notícias de bicicletas e snowboard, mas que nada diz de Bodyboard? – hoje o assunto é surf. Surf do nosso.

Não perco uma etapa do WCT. Quem gosta de ondas, gosta de surf, quem gosta de desporto, gosta de ver grandes atletas e eu nem nunca escondi que me é perfeitamente indiferente se é o Jeff Hubbard ou o Jordy Smith quem voa por cima de uma bolha. Naturalmente que não passo madrugadas acordado para ver um Parkinson VS John John Florence, mas quase … e a possibilidade de ver os heats em directo, full HD e com comentadores que (realmente) sabem o que dizem e que não perdem tempo com “yewws” na Fuel TV já me roubou algumas noites.

Assumidamente sem informação privilegiada, diria que o nosso mundial está em risco. A lógica é tão simples como pura: desde o ano passado, o investimento tem de ter disparado para atletas e organizadores e continuo sem ver onde pode estar a conseguir grande retorno. Os sites internacionais continuam vagarosos, as televisões continuam por conquistar e as nossas marcas continuam sem arcaboiço para fazer a diferença. Sim, convém lembrar que a ASP mais não é que um concílio para gerir os Big Four. E não falo do Slater, do Parko, do Fanning ou do Taj Burrow, mas sim da O’neill, da Billabong, da Rip Curl e da Quiksilver. Não temos disso entre nós, as nossas marcas são comparáveis à Sanjo e nem todas juntas chegam perto da dimensão da quarta maior marca desportiva do Mundo – a do “careca”.

Da preparação dos atletas, à construção das marcas, aos media, há lições, muitas, a retirar do surf. E esta semana, apercebi-me de uma do mais insuspeito dos ‘professores’, o Saca. Estou longe de ser fã, nunca desaproveito uma eliminação precoce para apertar com os amigos ‘quilhas’ e mesmo quando ganha prefiro dizer que foi sorte. Desta vez não é possível. Surfando obviamente menos e em ondas pouco acima de miseráveis, derrotou o Kai Otton, o Owen Wright, o Jordy Smith e só perdeu com a última onda daquele que é um dos meus surfistas favoritos, o Parko. Há uma lição a tirar daqui.

Às vezes, não é preciso ser o que mais autocolantes tem na prancha, ser o mais visível ou o mais talentoso. Às vezes, os adversários podem ser grandes e feios, ser capazes dos mais inacreditáveis aéreos ou dos tubos mais improváveis (atenção ao tubo do parko, salvo erro, na final). Às vezes, a garra pode mesmo fazer a diferença e essa tem sido o segredo para que o Saca se esteja a preparar para quarta temporada entre os melhores surfistas do Mundo.

Uma lição para boogies, para os mentores da IBA, para políticos e para nós, os que ganhamos mal, que estamos desempregados, que não conseguimos trocar de prancha ou alinhar na surf trip de sonho. Às vezes a garra pode mesmo fazer a diferença. Deve ser por isso que o Saca é “tigre” num país de PIGS.





Bons tubos

terça-feira, 15 de maio de 2012

Moz

Acabou por estes dias um obscurso campeonato lá para os lados do Chile. Sem webcast, sem site, sem nada além de dois portugueses e de uma vitória do Amaury. A custo, vi os nomes dos participantes nos últimos e heats e parece-me que eram mais do que suficientes para fazer da vitória um prémio saboroso. Será que um ano depois de se ter tornado no primeiro europeu a vencer um Mundial, o Amaury voltou a acordar?



Bons Tubos

quinta-feira, 10 de maio de 2012

se fosse aussie ...

E se este puto fosse aussie? Mais uma manobra nova ...



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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tirinho no mercado

Na visita diária ao PdS, tropecei no video de apresentação da Hollow Boardshop.



Não sei de quem é, onde fica ou se irá aguentar um arranque em tempo de crise, mas o projecto parece promissor. A verdade, é que não conheço cinco verdadeiras bodyboard shops e a Miramar sempre me pareceu de um nível à parte. A julgar pelo vídeo de apresentação, a Hollow Boards vem para jogar no mesmo campeonato. Um bom sinal. Sinal de que há quem acredite e quem saiba como aumentar as hipóteses de êxito. GO ONLINE!

Nos media, na música ou na promoção de fenómenos, hoje não há como brilhar sem dominar o online e a malta da Hollow Boards parece ter essa noção. Caso tenha quem saiba atrás do balcão, a Ericeira pode mesmo voltar a ter uma boa loja das "nossas". E deus nosso Senhor - o Mike, pois claro - sabe como nós agradecemos.

A justificação estará entre o importador, a qualidade das pranchas e a popularidade dos riders, mas é assustador o volume de NMD/VS quando comparadas a outras marcas. Lamentavelmente sem qualquer número, arrisco que a Pride do Pierre Louis Costes arrisca ser a prancha da "estação". Mas nenhum outro "carimbo" chega com a diversidade das pranchas do senhor Meritz. E as Turbo do Romero ou do King? A BZ do Hubbard? O Tâmega já não vende pranchas? E a Science do próximo a estrear-se como campeão campeão do Mundo?



E Arica?



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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fala o maior

A entrevista não é nova, mas vale sempre a pena ouvir o maior.

Senhores e senhoras, Guilherme Tâmega.



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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Diz união?

Sempre escrevi, fiz disso vida e desde que a internet disponibilizou os blogspot.com que passei a alimentar blogs. Escrevia sobre música, sobre a vida, sobre os desamores e em 2007 lancei-me nos blogs de ondas. Como cúmplices, dois amigos, um surfista outro bodyboarder, um jornalista e outro que desde então ganhou "estatuto", online e no Mundo das ondas reais. Os mais atentos saberão que em 2009 estive entre os fundadores do Palavras de Sal, que desde 2010 que por aqui ando e espero que, no que respeita a ondas, nunca mais tenha de mudar de morada.

Não foi minha a ideia de fundar o PdS e não sei, sinceramente, de quem é o mérito. Lembro-me que na altura existiam uns quatro ou cinco blogs, melhores ou piores, mais ou menos actualizados, e que alguém lançou o desafio de nos juntarmos num único endereço. Amadores, profissionais e gente bem embrenhada no meio, fizeram uma mistura de sucesso e no dia em que chegámos aos bodyboarders brasileiros as visitas dispararam. A rivalidade com a Vert surgiu logo a seguir.

Desde a Bodyboard Portugal - que depois foi BB Portugal e Vertical até ser Vert - que colecciono quase todos os números da única revista de Bodyboard nacional, mas há muito que deixei de ser o maior fã do produto. Acérrimo defensor da liberdade de expressão, nunca tive qualquer problema em assumir as minhas opiniões e se nem sempre fui construtivo nas críticas a verdade é que sempre tive a mesma opinião: todos os bodyboarders nacionais deviam comprar a revista. Estou convencido que o PdS ajudou à evolução a que se assistiu nos últimos anos, ajudou-os a perceber a necessidade de terem um site decente, mas sei que nem sempre as regras do fair play foram respeitas. Tenho alguma culpa nisso, mas também não me esqueço de ver bicadas em editoriais e citações de entrevistas feitas no blog sem que o endereço fosse disponibilizado.

Não são meios comparáveis. Um é visceralmente amador e do outro espero sempre profissionalismo. Num procuro as últimas novidades, no outro gostava de encontrar artigos bem pensados e deliciar-me com as melhores fotos dos nossos. Num desculpo "disparates", no outro espero sempre mais. Um presta um enorme serviço à comunidade, mas é nesse campeonato a Vert goleia qualquer blog - algum rider apresenta um post a um patrocinador? Nesse campo, o papel reina e é esse o campo que agora ameaça virar o jogo para os blogspot.com.

Não conheço o editor da Vert, mas sei que não enriquece à custa do Bodyboard. Não conheço a maioria dos actuais escribas do PdS, mas também arrisco que continuam sem ganhar um tostão à conta das mais de mil visitas que o blog tem diariamente. Sei que a vantagem está online. Porque hoje só se fazem revistas por carolice, porque nem os maiores órgãos de comunicação social vivem tempos desafogados e porque fazer um produto em papel que justifique o preço de capa (e o da Vert é absurdamente baixo) é uma missão árdua. É preciso quem escreva bem, quem pense melhor, é preciso ter acesso aos protagonistas, ter dinheiro para comprar as melhores fotos e tudo isso custa dinheiro. Muito dinheiro. Num desporto em que se celebram patrocinadores que oferecem fatos e uma ou outra prancha em troca de autocolantes, num país falido como não há memória há uma revista que resiste e isso será sempre de louvar. A chegar assustadoramente perto das duas décadas de Bodyboard, há uma coisa de que não tenho dúvidas: mais que federações, associações, blogs ou fóruns, foi a revista da comunidade que permitiu que muita gente se mantivesse ligada ao desporto ao longo dos anos.

Abandonei o PdS porque a boa onda se perdeu. Com o disparo das visitas chegaram os atritos, aumentou a responsabilidade e a parada teria, naturalmente, de subir. Confesso que não estive para perder mais tempo com guerras absurdas, que não gosto de caixas de comentários carregadas de filtros e que não gosto de participar em órgãos de comunicação com falhas de critério. Com o PdS tão instituído como bem entregue, segui caminho. Aqui, a vida é mais sossegada e sinceramente não tenho saudades da agitação e para a quota de stress chega o que escrevo no trabalho.

Da próxima vez que a Vert chegar às bancas é certo que a comprarei. Diariamente, continuarei a passar pelo PdS. E estarei sempre a torcer para que ambos, goste mais ou menos do registo, vivam tempos de fartura. Já tenho demasiados anos de Bodyboard para nos imaginar como uma família unida, mas a verdade é que poucas o são e nem por isso, com respeito pelas regras de convivência salutar, deixam de crescer. Sobreviva a Vert a um período que se avizinha negro e consiga o PdS continuar a crescer e o bodyboard só tem de agradecer. Diz União?

Bons Tubos